Blog do Adilson Ribeiro

Quarta-Feira – 15:54 – Olimpíada: Brasil vence a Arábia Saudita sem convencer e se classifica para as quartas de final. Veja Abaixo:

A estreia do Brasil nas Olimpíadas diante da Alemanha gerou uma expectativa que não se comprovou ao fim da fase de grupos do futebol masculino.

A seleção se classificou para as quartas de final, na manhã desta quarta-feira, ao bater a Arábia Saudita por 3 a 1, em mais uma atuação sem encanto.

Com o empate de Alemanha e Costa do Marfim em 1 a 1, o Brasil passou em primeiro.

Matheus Cunha e Richarlison, duas vezes, marcaram os gols da equipe brasileira, que enfrenta o Egito na manhã de sábado.

Depois de jogar bem nos minutos iniciais e abrir o placar com Cunha, a seleção brasileira sofreu para manter o controle do jogo. Colocou uma bola na trave no primeiro tempo, mas foi só.

Teve dificuldade de criação e sofreu o empate, em falha na bola parada. No segundo tempo, com Malcom no lugar de Antony, o time melhorou. Mas só voltou à frente nos minutos finais. Richarlison marcou aos 30 e aos 47 minutos.

O gol nos acréscimos saiu em boa trama de Reinier, que entrou bem e foi peça fundamental na reação da seleção brasileira.

Dificuldades

Os primeiros 15 minutos do Brasil deram a sensação de que viria mais uma goleada. Até pela fragilidade do adversário, que entrou em campo sem chance de classificação.

Após tentar implementar uma marcação alta sob pressão, a seleção não conseguiu sustentar o comportamento. E o problema da pouca posse de bola se instalou.

Diante de uma defesa bem postada, que fazia uma linha de cinco, o Brasil não conseguia dar profundidade ao seu jogo. Os atacantes Matheus Cunha e Richarlison esperavam a bola de costas, e os homens de meio vinham por dentro, em jogadas previsíveis.

O resultado foi o excesso de passes errados. Sobretudo após a boa trama que gerou o gol de Matheus Cunha. Aos 13 minutos, após escanteio, o atacante cabeceou bem e fez o seu 19° gol no ciclo olimpico, o primeiro no torneio.

Ainda houve tempo para uma bola na trave de Antony, de novo em cruzamento. O ponta direito esteve muito apagado no jogo, diante do sistema defensivo adversário. Não conseguiu levar a melhor no combate um contra um e acabou saindo no intervalo.

Quem também não funcionou tanto foi Matheus Henrique. Ao lado de Bruno Guimarães, a dupla teve muitas dificuldades para trabalhar a bola no meio-campo e acionar o ataque. Apesar do maior apoio inicial de Arana, Claudinho também ficou muito preso pelos lados.

A Arabia Saudita soube bloquear as investidas previsíveis e tinha velocidade para sair no contra-ataque. Diferentemente da Costa do Marfim, mantinha a posse de bola na frente e tentava jogadas pe Writing Studio ção alta sob pressão, a seleção não conseguiu sustentar o comportamento. E o problema da pouca posse de bola se instalou.

Diante de uma defesa bem postada, que fazia uma linha de cinco, o Brasil não conseguia dar profundidade ao seu jogo. Os atacantes Matheus Cunha e Richarlison esperavam a bola de costas, e os homens de meio vinham por dentro, em jogadas previsíveis.

O resultado foi o excesso de passes errados. Sobretudo após a boa trama que gerou o gol de Matheus Cunha. Aos 13 minutos, após escanteio, o atacante cabeceou bem e fez o seu 19° gol no ciclo olimpico, o primeiro no torneio.

Ainda houve tempo para uma bola na trave de Antony, de novo em cruzamento. O ponta direito esteve muito apagado no jogo, diante do sistema defensivo adversário. Não conseguiu levar a melhor no combate um contra um e acabou saindo no intervalo.

Quem também não funcionou tanto foi Matheus Henrique. Ao lado de Bruno Guimarães, a dupla teve muitas dificuldades para trabalhar a bola no meio-campo e acionar o ataque. Apesar do maior apoio inicial de Arana, Claudinho também ficou muito preso pelos lados.

A Arabia Saudita soube bloquear as investidas previsíveis e tinha velocidade para sair no contra-ataque. Diferentemente da Costa do Marfim, mantinha a posse de bola na frente e tentava jogadas pelos lados sem se arriscar tanto. O camisa 10 Al Dawsari dava muito trabalho a Daniel Alves, que apoiou pouco no início.

Com a entrada de Malcom no lugar de Antony, o Brasil melhorou. O atacante criava da direita para o meio e abria o corredor para Dani apoiar mais. O movimento deixou o Brasil mais equilibrado.

Aos 20, Matheus Cunha colocou outra bola na trave. Após boa jogada de Matheus Henrique, que enfim apoiava mais, desperdiçou a chance da virada com o gol quase aberto.

Mas ainda sim faltava a mesma coordenação com Claudinho do lado oposto. O meia acabou substituído por Reinier. Da mesma forma que Malcom, o meia produziu movimentação pelos lados e por dentro, confundindo a marcação.

O segundo gol, primeiro de Richarlison, ainda veio no bate e rebate na área. Mas o último saiu em lance no qual Reinier acionou Malcom na direita, em troca de passes rara no jogo. O atacante foi ao fundo e achou o companheiro fechando para completar a jogada.

 

Fonte: Extra

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