O temporal que provocou deslizamentos e alagamentos, destruindo parcialmente Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, deixou mais de 100 mortos.
Veja abaixo quem são algumas das vítimas já reconhecidas, de acordo com a apuração do g1, parentes, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), Polícia Civil, e a Prefeitura de Petrópolis, até o momento:
Mortos
- Ana Clara Schwartz da Fonseca, de 13 anos
- Ana Carolina da Silva Affonso
- Alessandra Gomes de Freitas
- Alessandra Gomes Caetano
- Aline Santiago Rissi
- Arthur Pinho Coelho Guedes
- Antonieta Bandeira Eckardt
- Antonio Carlos Vicente
- Bernardo de Mello Coutinho
- Bernardo Pinto de Albuquerque
- Cecília Lima Fioresi Dutra, 40 anos
- Celio Luiz da Cruz Loureiro
- Célia Regina da Silva
- Claudio Pereira Ramos
- Cristina Aparecida de Lima
- Daniela da Silva Viana
- Daylon Almeida Moraes
- Debora Lichtenberger Moreira, 22 anos
- Eliane Regina Rufino
- Elena Santos Pimenta
- Elisama da Silva Vieira
- Eva Afonso da Silva, 79 anos
- Evelyn Luiza Netto da Silva, de 11 anos
- Fábio Aniceto da Costa, 44 anos
- Fabio Henrique do Amaral
- Fabrícia de Almeida
- Gilberto Martins da Silva
- Glaucio Goebel, 56 anos
- Gustavo de Souza Coutinho, 47 anos
- Gustavo Lichtenberger Rodrigues, cinco anos
- Helena Leite Carvalho Paulino, 1 ano e 11 meses
- Heloise Lichtenberger Rodrigues, dois anos
- Hermínia Pacheco Ferreira
- Isabel Cristina Seraphim
- Ivan Condé Marques
- Jaqueline Nascimento Silva Gomes
- João Carlos Castro de Oliveira
- João Carlos de Melo Montes, 15 anos
- João da Silva
- Leandro Antunes
- Leandro de Carvalho Gomes
- Leonardo de Souza Gonçalves Barbosa
- Luana Sanches Rodrigues
- Luis Felipe da Silva
- Luiz Paulo Gimenez de Araújo
- Maria Clara da Silva
- Marcelo Costa Baptista da Silva
- Marco Aurélio da Costa Barcia
- Marcos Antonio dos Santos
- Maria Clara Martins de Castro Souza, de 16 anos
- Maria das Graças Martins de Castro
- Maria das Graças Tomaz Coelho Vaz
- Maria das Graças de Paiva Destro (Dona Fia), 73 anos
- Maria de Fátima dos Anjos Vicente Silva
- Maria Eduarda Carminate de Carvalho (Duda), 17 anos
- Maria Eduarda de Almeida da Silva, de 20 anos
- Maria Helena Christo Pinto Coelho
- Maria Helena Lourenço Juliano, 65 anos
- Marineusa dos Santos Silva
- Marilza Marcolino Fernandes
- Marise Pereira de Medeiros
- Maristela de Souza Melo
- Maurício Valério
- Micael de Freitas da Silva Dias
- Nathália Bessa
- Pablo Nunes Carvalho, 38 anos
- Paulo César da Silva Seabra
- Patrícia Cristina Pinto
- Quele Monique Ferreira de Souza Costa, 37 anos
- Rafael Xavier de Castro
- Raquel de Lima Novaes Rocha
- Roseli Gaudard Marques
- Sarah Walsh de Albuquerque
- Sidinei Ferreira Dias
- Sofia Santos Pimenta
- Solange Neves de Menezes
- Tailane de Souza dos Santos, de 13 anos
- Tânia Leite de Carvalho, 55 anos
- Tania Maria Ferreira
- Thainara Dias do Nascimento
- Thais Marinho de Oliveira Silveira
- Vania Lucia Goulart Couto
- Vitória Pereira Ramos
- Yasmin Eliseu Alves
- Yuri Pereira Ramos
- Zilmar Batista Ramos, 54 anos
Leia abaixo a história de alguns deles:
Duda, Tânia e Helena
Uma das cenas marcantes da tragédia em Petrópolis foi a de Gizelia de Oliveira Carminate, de 36 anos, usando uma enxada para cavar a lama e tentar encontrar parentes soterrados.
No início da tarde de quarta-feira (16), a agonia se transformou em dor: a moradora de Juiz de Fora (MG) recebeu a confirmação de que a filha, Maria Eduarda Carminate de Carvalho, a Duda, de 17 anos, tinha tido o corpo reconhecido.
“Minha filha era a coisa mais linda que tem no mundo”, disse a mãe.
Gizelia contou que Duda foi encontrada no sofá abraçada à madrinha dela, Tânia, e sua neta, a bebezinha Helena, de 1 ano.
Dona Fia
Maria das Graças de Paiva Destro era integrante da diretoria do Projeto do Morro, que atende a cerca de 500 crianças em Petrópolis.
Ela era conhecida na localidade como “Dona Fia”, morava ao lado da sede do projeto e, segundo a família, ficou soterrada.
O prédio do projeto ficava no bairro Alto da Serra, na região do Morro da Oficina, onde ocorreu um desmoronamento. A estrutura de quatro andares desapareceu completamente.
Maria Clara
A adolescente Maria Clara Martins de Castro Souza, de 16 anos, moradora de Volta Redonda (RJ), tinha ido visitar a avó, que mora no bairro Castelânea, uma das localidades mais afetadas.
Ela estava em casa sozinha quando o imóvel foi atingindo por um deslizamento de terra. Depois que a residência desabou, Maria foi levada pela enxurrada.
Os colegas da escola onde ela estudava organizam uma homenagem para ela na semana qu Writing Studio anos
Leia abaixo a história de alguns deles:
Duda, Tânia e Helena
Uma das cenas marcantes da tragédia em Petrópolis foi a de Gizelia de Oliveira Carminate, de 36 anos, usando uma enxada para cavar a lama e tentar encontrar parentes soterrados.
No início da tarde de quarta-feira (16), a agonia se transformou em dor: a moradora de Juiz de Fora (MG) recebeu a confirmação de que a filha, Maria Eduarda Carminate de Carvalho, a Duda, de 17 anos, tinha tido o corpo reconhecido.
“Minha filha era a coisa mais linda que tem no mundo”, disse a mãe.
Gizelia contou que Duda foi encontrada no sofá abraçada à madrinha dela, Tânia, e sua neta, a bebezinha Helena, de 1 ano.
Dona Fia
Maria das Graças de Paiva Destro era integrante da diretoria do Projeto do Morro, que atende a cerca de 500 crianças em Petrópolis.
Ela era conhecida na localidade como “Dona Fia”, morava ao lado da sede do projeto e, segundo a família, ficou soterrada.
O prédio do projeto ficava no bairro Alto da Serra, na região do Morro da Oficina, onde ocorreu um desmoronamento. A estrutura de quatro andares desapareceu completamente.
Maria Clara
A adolescente Maria Clara Martins de Castro Souza, de 16 anos, moradora de Volta Redonda (RJ), tinha ido visitar a avó, que mora no bairro Castelânea, uma das localidades mais afetadas.
Ela estava em casa sozinha quando o imóvel foi atingindo por um deslizamento de terra. Depois que a residência desabou, Maria foi levada pela enxurrada.
Os colegas da escola onde ela estudava organizam uma homenagem para ela na semana que vem.
Debora, Heloise e Gustavo
Debora Lichtenberger Moreira, de 22 anos, morreu em casa junto com os dois filhos: Heloise Lichtenberger Rodrigues, de 2 anos, e Gustavo Lichtenberger Rodrigues, de 5. Eles tentaram se abrigar em casa para se proteger da forte chuva que atingiu a cidade.
Eles foram enterrados nesta quinta-feira (17) no Cemitério Municipal de Petrópolis.
“Eles estavam num quarto e só o quarto caiu. Justamente, onde eles estavam Moravam no Moinho Preto e teve um deslizamento”, disse o cunhado de Debora, Gerson Oliveira.
Zilmar Batista
O corpo de Zilmar Santos Batista foi enterrado nesta tarde. Ela foi uma das vítimas que estavam dentro do ônibus arrastado na Rua Washington Luís (veja no vídeo abaixo).
Zilmar deixou duas filhas. A sobrinha afirmou que ela chegou a sair do ônibus durante o temporal, mas foi arrastada pela correnteza e encontrada no Centro da cidade.
“Ela conseguiu sair, mas a correnteza levou. Ela foi encontrada já no Centro de Petrópolis. Ela tinha dois. A família está bem abalada. Ela tava vindo do serviço, trabalhava no posto de saúde”, disse Caroline Oliveira, 20 anos.
O corpo de Zilmar foi enterrado em uma cova extra, aberta pelo cemitério por falta de vagas.
Yasmin Eliseu
Um dos últimos enterros do dia foi o da jovem Yasmin, de apenas 20 anos. Outra vítima que estava no ônibus que foi levado pela água e acabou se afogando. Yasmin era estudante de fisioterapia.
“Acompanhei a gestação, o nascimento, primeiro banho, 15 anos. Agora estava estudando. Era carinhosa, meiga, sorridente, muito feliz, muito família. Nossa princesa”, disse a tia Kátia Ramos.
“Por isso que a gente fala, aproveitem os seus familiares enquanto podem porque a morte vem em um estalar de dedos. Filha única. Você não tem noção de como essa mãe está”, afirmou a outra tia Silvia Ramos.
O corpo de Yasmin foi enterrado em uma das novas covas abertas nesta quinta (17).
Tailane e Ana Clara
As primas Tailane de Souza dos Santos e Ana Clara Schwartz da Fonseca, ambas de 13 anos, morreram enquanto filmavam o temporal ao lado de uma cachoeira em Petrópolis.
Parentes vieram do Rio de Janeiro em uma van para acompanhar o sepultamento dos corpos.
O pai de Tailane, Marcio Luiz Ferreira dos Santo, disse que as meninas queriam ser modelos, mas tiveram o sonho foi interrompido pela chuva que atingiu a localidade Pontilhão do bairro Lopes Trovão, onde moram, por volta das 16h.
“A enxurrada abriu caminho e veio em direção do nosso quintal. A minha filha estava na casa do tio dela, veio para cá com a minha sobrinha. Eu fui buscar os documentos e a avalanche veio, não deu tempo de elas saírem”, contou Marcio.
Gustavo e Bernardo Coutinho
O empresário Gustavo Coutinho, de 47 anos, e o filho Bernardo Coutinho, de 11, morreram depois que a casa da família foi atingida por um deslizamento no bairro Barão das Águas Claras. Gustavo foi encontrado com a ajuda do gato da família que indicou o local do corpo.
A esposa de Gustavo, Fabiana Borsari, de 40 anos, ainda está desaparecida. A filha do casal, de 15 anos, foi resgatada com vida, mas com ferimentos graves. Gabriela Coutinho está internada na UTI do Hospital SMH, no Valparaíso
Maria Eduarda da Silva, 20 anos
Segundo uma postagem do defensor público Rodrigo Pacheco, Maria Eduarda de Almeida tinha 20 anos e era estagiária da Defensoria Pública do Rio.
“Diante de tamanha tragédia e neste momento de dor, transmitimos os nossos sentimentos e solidariedade aos familiares, colegas de trabalho e amigos de Maria Eduarda”, escreveu Pacheco.
Maria Helena, 65 anos
Maria Helena Lourenço Juliano, de 65 anos, foi enterrada no Cemitério do Centro, na quinta-feira (17), segundo informou a Prefeitura de Petrópolis.
Raquel de Lima
O corpo da professora de educação infantil Raquel de Lima Novaes Rocha foi identificado no IML de Petrópolis nesta sexta-feira (17).
Ela não era vista desde as 18h de terça (15), quando enviou para a família imagens em uma agência bancária antes do temporal.
Durante a semana, a família recebeu informações de que mulheres tinham sido arrastadas próximo a agência na terça feira, durante a chuva.
Créditos: G1.
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