Blog do Adilson Ribeiro

Quinta-feira – 16:29 – Ministério Público requenta denúncias contra ex-diretores da Usina Nova Canabrava. Veja Abaixo:

O Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) requentou nesta quinta-feira (1º), as denúncias contra quatro ex-diretores do grupo empresarial Álcool Química Canabrava S.A, na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), por supostos crimes cometidos em 2016.

Foram denunciados os ex-diretores Ludovico Giannatasio Tavares e Antonio Luis de Mello e Souza, afastados da administração da empresa desde 2017, além de Felipe Bellotti e Rodrigo Luppi, este último na época não estava na administração da indústria, só assumindo a empresa posteriormente durante um período, por meio de um arrendamento.

Contudo, MP acusa os quatro executivos por suposta “formação de organização criminosa, estelionato, crime ambiental e suposto crime contra a ordem econômica”. O ex-diretor e fundador da Canabrava, Ludovico Tavares, completou 70 anos e atualmente enfrenta um quadro crítico de trombose, decorrência da covid-19, que o levou a ficar entubado em uma UTI no período mais crítico da pandemia.

Nesta quinta-feira (1º), agentes do GAECO (Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado) e a 1ª Promotoria de Investigação Penal de Campos dos Goytacazes cumpriram mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do TJRJ, em endereços ligados aos denunciados.

MP diz que houve “um esquema criminoso”

A promotoria afirma que por meio de interpostas empresas, os ex-diretores da indústria adquiriam metanol, substância altamente tóxica, e misturavam ao etanol produzido pelo Grupo Canabrava.

O álcool adulterado, segundo a promotoria, recebeu certificado de qualidade falso e era vendido para as principais distribuidoras de combustível do país, tais como Ipiranga, Shell e Petrobrás, que “foram ludibriadas pelo esquema criminoso montado”.

Em release publicado no site do MP-RJ, a promotoria destaca que “a denúncia detalha que eles obtiveram vantagem ilícita superior a R$ 9 milhões com a venda do combustível adulterado”.

A investigação foi iniciada a partir da representação dos novos gestores da própria empresa, em virtude da destituição dos denunciados Ludovico Tavares e Antonio Luis, que exerciam os cargos de diretor-presidente e diretor-executivo do grupo Canabrava, respectivamente.

“O combustível fora do padrão foi identificado por agentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que coletaram amostras e constataram que o etanol estava adulterado por metanol”, diz o release do MP reproduzido pela mídia.

O MP salienta que a empresa Álcool Química Canabrava também foi denunciada pelo artigo 56 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998) e diz que a 1ª Var Writing Studio oje. A usina soube do ocorrido através da imprensa. Tão logo seja informada dos autos em curso, estará à disposição para maiores esclarecimentos.

 

Fonte: Portal Viu

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