Blog do Adilson Ribeiro

Segunda-feira – 19:26 – Ultraliberalismo dos senhores da Faria Lima produzem anarquia social. Veja Abaixo:

Pelo estudo intitulado “The Conversation – Why inequality is growing in the US and round the world”, o Brasil é o nono entre os 10 principais países com maior desigualdade de riqueza, comparativamente neste início de século XXI.

As evidências comprovam fartamente, que a existência de alta desigualdade (com seus bilionários) em uma sociedade se dá, necessariamente, pela concomitante existência de pobres e miseráveis convivendo no mesmo tecido social. Isso, em função da concentração e centralização do capital – lei inequívoca da acumulação na sociedade capitalista/ de mercado.

Nesse ponto, os analistas mais argutos consideram que esse modo de produção precisa de regulação inteligente, para evitar esse quadro extremado. Ou seja, o capitalismo ultraliberal – pregado pela malta gestora do capital fictício da Avenida Faria Lima paulista – traz como custo uma anarquia social crescente.

Não devemos nunca nos esquecer, de que a produção de mercadorias é social/coletiva, enquanto a apropriação dessa mesma infinita riqueza (desse excedente gerado) é privada e para muito poucos usufruírem na sua totalidade, tornando insustentável a vida em sociedade em bases sólidas e solidárias.

Writing Studio pequenos empreendedores), mediante precarização da força de trabalho, bem como pela prática de proteção fraca/tênue ao ambiente natural exaurido.

Nesse contexto, desde 2016, na terra da jabuticaba, as 500 maiores empresas têm acumulado superlucros e, ao mesmo tempo, nunca tanta gente passou fome. Em paralelo, a participação da renda do trabalho no PIB vem caindo.

O gotejamento imaginado pelos planejadores (presente nesse modelo produtor de desigualdades abissais) parece não estar chegando no andar de baixo, que respondeu de forma veemente nas últimas eleições.

De cada 100 dólares gerados na economia mundial ocidental, atualmente, apenas 25% voltam diretamente para a esfera da produção (D-M-D’) e o restante gravita na órbita financeira (D-D’), que gira 24 horas por dia no cassino global.

Mediante esta preocupante configuração social presente devemos defender, com vigor, a reconstrução nacional colocando em primeiro plano, a segurança da renda das famílias mais vulneráveis, através da busca do emprego de melhor qualidade, redinamizando a produção e principalmente recuperando nossas indústrias, no âmbito das cadeias globais de valor e, ao mesmo tempo, evitando permitir a hegemonia do rentismo no debate rasteiro corrente centrado na austeridade/teto de gastos que só interessam a uma minoria privilegiada.

Fonte: Portal Viu

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