Blog do Adilson Ribeiro

Sábado – 08:18 – Fisioterapeuta é acusado de estuprar pacientes em SP. Veja Abaixo:

Um fisioterapeuta que está sendo acusado de estupro por duas mulheres em São Paulo possui um longo histórico de delitos, com crimes praticados, inclusive, na Argentina. As informações são do portal g1.

Nicanor dos Santos Modesto Junior, de 46 anos, foi denunciado por duas pacientes em casos que teriam acontecidos em hospitais da Grande São Paulo em janeiro desse ano e em outubro de 2021.

Em 2015, o suspeito foi condenado à prisão na Argentina por tentar matar uma mulher, após ela denunciá-lo por abusar sexualmente da filha dela.

Primeiro caso em São Paulo

A primeira denúncia de estupro contra Nicanor é referente a episódio ocorrido no Hospital Maternidade Jesus, José e Maria, em Guarulhos. Na ocasião, o fisioterapeuta teria abusado de uma mulher grávida.

O suspeito teria entrado sem permissão no quarto da vítima, que estava em isolamento por suspeita de Covid-19 e se queixava de gases.

O fisioterapeuta, então, afirmou que ela precisava sentir prazer para que as dores passassem e enfiou os dedos dentro da vagina dela.

A mulher relatou o ocorrido à chefe de enfermagem, que acionou a polícia. Nicanor foi desligado imediatamente do hospital, e a Justiça agendou julgamento do suspeito para maio desse ano.

“Foi uma ocorrência lamentável e que atendemos imediatamente. Desligamos o referido profissional e acionamos a autoridade policial. A Maternidade Jesus, José e Maria repudia veementemente o ocorrido e toma todas as medidas preventivas para evitar fatos desta natureza. Em 20 anos de funcionamento não havíamos registrado nada parecido”, comunicou o hospital.

Estupro em UTI

Apesar dessa acusação no histórico, Nicanor voltou aos hospitais e foi novamente acusado de estupro em janeiro, por uma mulher que se recuperava de cirurgia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz, na zona sul da capital paulista.

“Ele sempre aparecia no quarto no horário do meu banho. Como fisioterapeuta, ele não podia me auxiliar nisso, mas, de qualquer forma, em um dos dias chegou a me despir na parte superior alegando que ia ajudar a encaixar os fios do eletro. Ele também sempre me perguntava sobre a minha vida pessoal, se eu namorava”, lembrou a vítima ao g1.

A mulher estava sempre acompanhada da mãe, mas, no dia 23, Nicanor a encontrou sozinha, após ela reclamar de cãibras. “Ele me deu bom dia, disse que iria me auxiliar para a dor passar” contou.

“Ele começou massageando minha perna direita iniciando pelos pés. Até que ele pediu para que eu relaxasse e começou a subir a mão até a minha virilha, eu não estava entendendo por que ele estava fazendo isso, e então ele falou: ‘Vou colocar os dedos dentro de você para soltar a musculatura da sua vagina e liberar a tensão’. Fiquei em estado de choque, não conseguia reagir àquela situação e então ele o fez: introduziu os dedos e começou a ‘massagear’.”

A situação se repetiu horas mais tarde, e a mulher, assustada, relatou o ocorrido a uma fisioterapeuta apenas no dia seguinte, questionando-a sobre o procedimento.

“Ela (fisioterapeuta) entrou em estado de choque e disse que ele não poderia fazer aquilo em hipótese alguma e que se eu tivesse algum problema clínico deveria ser passado ao ginecologista”, explicou a vítima.

A polícia foi chamada, e o caso foi registrado na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que confirmou que investiga o ocorrido. O São Luiz explicou que Nicanor era funcionário de uma empresa terceirizada e que abriu sindicância para apurar o episódio.

Prisão na Argentina

Bem antes dos crimes cometidos no Brasil, o fisioterapeuta chegou a ser preso na Argentina, onde viveu por quase 15 anos, após tentar matar uma mulher.

Em maio de 2015, ele foi condenado a sete anos de cadeia por tentativa de homicídio contra a vítima, que o denunciou por abusar sexualmente do filho dela, de apenas 10 anos.

No dia 18 de março de 2014, Nicanor invadiu a casa da mulher com uma arma de choque e um spray de pimenta, desferiu diversas cargas elétricas no peito dela e, com a vítima no chão, agrediu-a com chutes, afirmando que iria matá-la.

O ataque só foi interrompido porque uma vizinha apareceu, após ouvir os gritos. O brasileiro ainda tentou fugir pelas escadas, mas foi blo Writing Studio >

A primeira denúncia de estupro contra Nicanor é referente a episódio ocorrido no Hospital Maternidade Jesus, José e Maria, em Guarulhos. Na ocasião, o fisioterapeuta teria abusado de uma mulher grávida.

O suspeito teria entrado sem permissão no quarto da vítima, que estava em isolamento por suspeita de Covid-19 e se queixava de gases.

O fisioterapeuta, então, afirmou que ela precisava sentir prazer para que as dores passassem e enfiou os dedos dentro da vagina dela.

A mulher relatou o ocorrido à chefe de enfermagem, que acionou a polícia. Nicanor foi desligado imediatamente do hospital, e a Justiça agendou julgamento do suspeito para maio desse ano.

“Foi uma ocorrência lamentável e que atendemos imediatamente. Desligamos o referido profissional e acionamos a autoridade policial. A Maternidade Jesus, José e Maria repudia veementemente o ocorrido e toma todas as medidas preventivas para evitar fatos desta natureza. Em 20 anos de funcionamento não havíamos registrado nada parecido”, comunicou o hospital.

Estupro em UTI

Apesar dessa acusação no histórico, Nicanor voltou aos hospitais e foi novamente acusado de estupro em janeiro, por uma mulher que se recuperava de cirurgia na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz, na zona sul da capital paulista.

“Ele sempre aparecia no quarto no horário do meu banho. Como fisioterapeuta, ele não podia me auxiliar nisso, mas, de qualquer forma, em um dos dias chegou a me despir na parte superior alegando que ia ajudar a encaixar os fios do eletro. Ele também sempre me perguntava sobre a minha vida pessoal, se eu namorava”, lembrou a vítima ao g1.

A mulher estava sempre acompanhada da mãe, mas, no dia 23, Nicanor a encontrou sozinha, após ela reclamar de cãibras. “Ele me deu bom dia, disse que iria me auxiliar para a dor passar” contou.

“Ele começou massageando minha perna direita iniciando pelos pés. Até que ele pediu para que eu relaxasse e começou a subir a mão até a minha virilha, eu não estava entendendo por que ele estava fazendo isso, e então ele falou: ‘Vou colocar os dedos dentro de você para soltar a musculatura da sua vagina e liberar a tensão’. Fiquei em estado de choque, não conseguia reagir àquela situação e então ele o fez: introduziu os dedos e começou a ‘massagear’.”

A situação se repetiu horas mais tarde, e a mulher, assustada, relatou o ocorrido a uma fisioterapeuta apenas no dia seguinte, questionando-a sobre o procedimento.

“Ela (fisioterapeuta) entrou em estado de choque e disse que ele não poderia fazer aquilo em hipótese alguma e que se eu tivesse algum problema clínico deveria ser passado ao ginecologista”, explicou a vítima.

A polícia foi chamada, e o caso foi registrado na 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que confirmou que investiga o ocorrido. O São Luiz explicou que Nicanor era funcionário de uma empresa terceirizada e que abriu sindicância para apurar o episódio.

Prisão na Argentina

Bem antes dos crimes cometidos no Brasil, o fisioterapeuta chegou a ser preso na Argentina, onde viveu por quase 15 anos, após tentar matar uma mulher.

Em maio de 2015, ele foi condenado a sete anos de cadeia por tentativa de homicídio contra a vítima, que o denunciou por abusar sexualmente do filho dela, de apenas 10 anos.

No dia 18 de março de 2014, Nicanor invadiu a casa da mulher com uma arma de choque e um spray de pimenta, desferiu diversas cargas elétricas no peito dela e, com a vítima no chão, agrediu-a com chutes, afirmando que iria matá-la.

O ataque só foi interrompido porque uma vizinha apareceu, após ouvir os gritos. O brasileiro ainda tentou fugir pelas escadas, mas foi bloqueado pelo porteiro, que chamou a polícia, que realizou a prisão em flagrante. Ele não negou o crime, mas se disse “arrependido”.

Abuso infantil

Apenas cinco dias antes, a vítima havia relatado os abusos contra a criança. Perguntado, o filho dela disse não saber quantas vezes havia sido abusado, mas afirmou que “foram muitas”.

O crime foi descoberto depois que a mãe encontrou mensagens sexuais enviadas por Nicanor ao garoto. O suspeito vivia com o ex-marido da mulher, pai da criança, para onde a vítima ia a cada 15 dias.

A Justiça argentina explicou que Nicanor chegou a ser preso, mas recebeu liberdade condicional. Não foi informado quanto tempo ele passou na cadeia.

 

Fonte: Portal Viu

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