Blog do Adilson Ribeiro

Quinta-feira – 23:53 – Arquivos excluídos e links: perícia analisa 40 GB de celular de autor do ataque em Blumenau. Veja Abaixo:

Delegado da DIC, Rodrigo Raitez, falou como será investigação da Delegacia de Repressão de Crimes de Informática

 

A Polícia Civil irá analisar 40 GB extraídos do celular do autor do ataque a creche em Blumenau, que deixou quatro crianças mortas nesta quarta-feira (5).

 

Segundo o delegado da DIC (Diretoria de Investigação Criminal), Rodrigo Raitez, após a apreensão e extração dos dados realizado pela perícia da Polícia Científica, uma equipe da Delegacia de Repressão de Crimes de Informática irá verificar se os arquivos apagados podem ser recuperados, além de analisar os links acessados para traçar um perfil do homem. “Será realizada uma ‘devassa’ no aparelho telefônico”, resume Raitez.

No entanto, o delegado diz que não é possível estabelecer um prazo para finalizar a análise do material. “Depende dos dados, são 40 GB, mas não necessariamente todos têm algo relacionado ao crime.”

A DIC de Blumenau começou a ouvir as testemunhas e a analisar o material apreendido na casa do suspeito. O trabalho será feito por policiais de Blumenau com o apoio da equipe da Deic.

A secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa já recebeu o autor do ataque, que permanece detido na penitenciária de Blumenau e deverá passar por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira (6).

 

 

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“Calmo o tempo todo”

Conforme entrevista de Raitez ao SC no Ar, da NDTV, as primeiras impressões sobre o suspeito é que demonstrou ser uma pessoa calma e que estava ciente do que estava fazendo.

“Questionei se tinha noção do que ele tinha acabado de cometer, a gravidade e a repercussão que esse fato teria. Ele disse que sim, que tinha consciência do que estava fazendo, se demontrou de certa forma um pouco arrependido, não totalmente”, destacou.

O comportamento foi confirmado à reportagem do ND+ pelo delegado da DRAS (Delegacia de Roubos e Antissequestro) da Deic (Diretoria de Investigação Criminal), Anselmo Cruz, que participou da oitiva do suspeito ainda nesta quarta.

O criminoso estava “calmo durante o tempo todo” e apresentou uma “versão fantasiosa” como motivação, de acordo com Cruz. O suspeito confirmou que compreendia a gravidade e a seriedade do que cometeu. Mais detalhes do que ele alegou não foram repassados à reportagem.

Writing Studio gravidade e a seriedade do que cometeu. Mais detalhes do que ele alegou não foram repassados à reportagem.

Estudo de perfil comportamental e psicológico

De acordo com o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, uma psicóloga policial, especialista em perfil psicológico, foi a Blumenau para realizar uma análise do responsável pelo ataque.

“Isso é para que possamos traçar padrões de comportamento e começarmos a criar uma sistemática em Santa Catarina de perfis comportamentais de criminosos que, eventualmente, possam praticar esses ilícitos. Então, vamos analisar as condutas prévias de indivíduos perigosos para verificar se podem praticar condutas, em especial aqueles em liberdade”, complementou.

Detalhes da investigação

Um inquérito policial será feito com o objetivo de apurar as circunstâncias que indicam a motivação, planejamento e execução do crime. A Polícia Civil também pediu a quebra de sigilo telefônico e telemático, inclusive das redes sociais.

“O Grupo Meta, no primeiro momento da ocorrência, nos conectou e disse que está disponível para passar as informações e estão preservadas até a chegada da decisão judicial para que seja possível acessar”, explicou o delegado-geral.

De acordo com a perita-geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza, o celular do suspeito foi levado para perícia em Joinville.

“Eles [Joinville] contam com um extrator israelense que nos apoiará nesta empreitada”, complementou o delegado-geral de Santa Catarina.

Ainda de acordo com o delegado Ulisses Gabriel, o responsável pelo atentado, que se entregou se entregou na sede do 10º BPM (Batalhão de Polícia Militar), responderá por quatro homicídios triplamente qualificados e também por outras quatro tentativas de homicídio triplamente qualificados.

ND+ não irá publicar os nomes do autor e das vítimas do ataque, assim como imagens explícitas do crime. A decisão editorial foi feita em respeito às famílias e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), também para não compactuar com o protagonismo de criminosos.

Fonte: R7

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