O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, deputado federal Arthur Maia (União-BA), adiou para a próxima terça-feira (11) o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que estava previsto para amanhã (4). O foco da Câmara nesta semana será garantir a votação de pautas prioritárias para a área econômica do governo, entre elas a reforma tributária, o novo marco fiscal e o voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Em comunicado, Arthur Maia informou que a decisão foi tomada “considerando a intensa agenda da Câmara dos Deputados desta semana, com sessões deliberativas a serem realizadas todos os dias, com a suspensão da atividade de suas comissões e com a apreciação de matérias relevantes, além das sessões aguardadas no Senado Federal”.
A oitiva de Cid, preso desde maio após operação da Polícia Federal que apura fraudes nos cartões de vacinação da família Bolsonaro, foi reagendada para o dia 11 de julho, às 9h, com reunião deliberativa marcada para a próxima quinta-feira (13).
O militar tentou ser dispensado do depoimento à CPMI pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas teve o pedido negado pela ministra Cármen Lúcia. A magistrada determinou, no entanto, que ele tem o direito de não produzir provas contra si, podendo não responder a perguntas que possam incriminá-lo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE:
Studio Marins Centro de Estética – (22) 9.9904-2375. Com os atendimentos de Pé e Mão, Podologia, SPA dos pés, Acrílico revolution. Clique na imagem abaixo e agende seu horário.
Na sexta (30), o ex-ajudante de ordens depôs pela sexta vez à PF. Ele também é investigado em outros dois inquéritos, que apuram o caso das joias de Michelle Bolsonaro e mensagens que incentivam a realização de um suposto golpe de Estado encontradas no celular dele.
Conversa entre Mauro Cid e Jean Lawand Júnior abordou golpe de Estado
PF/REPRODUÇÃO – 16.6.2023
Em conversa com Cid, o coronel do Exército Jean Lawand Júnior, ouvido pela CPMI na última terça (27), afirmou que Bolsonaro não podia “recuar” após a derrota nas eleições de 2022. O coronel pediu a Cid que convencesse o ex-presidente a “dar a ordem” para que os militares pudessem agir.
Fonte: R7