Postado por Fabiano Venancio – Os crimes bárbaros dos quais foram vítimas a engenheira Letycia Peixoto Fonseca, 31 anos, e seu filho Hugo, completam quatro meses neste domingo (02/07).

A Polícia Civil concluiu o inquérito e o Ministério Público (MPRJ) apresentou denuncia à Justiça contra quatro acusados, entre os quais o professor do Instituto Federal Fluminense (IFF) e empresário Diogo Viola de Nadai, de 40, que tinha uma convivência com Letycia fora do casamento. Apesar de ter sido indiciado pela Polícia e acusado pelo MP, o professor continua negando ter sido o mandante do crime.

Ele foi preso preventivamente (Aqui) cinco dias após o assassinato. Inicialmente, houve muita especulação a respeito da motivação. A delegada do caso, Natália Patrão, no entanto, definiu a motivação do assassinato e revelou dados estarrecedores das investigações, durante audiência de instrução e julgamento, realizada no dia 18 de maio na Justiça. (Leia mais abaixo)

A delegada detalhou a investigação e mostrou estar convencida de que Diogo mandou matar Letycia porque o filho que ela esperava dele “passou a ser o maior problema”. Na audiência, a delegada relatou (Vídeo abaixo) como Diogo conseguiu manter durante oito anos vida dupla com a esposa Érica, também professora do IFF, e a engenheira Letycia. (Leia mais abaixo)

O aparelho celular de Diogo foi analisado por um setor de alta tecnologia do Ministério Público Estadual, a pedido do promotor do caso, Fabiano Rangel Moreira. Na primeira análise do celular de Diogo, feita por um policial civil ainda na noite do crime, foi descoberto que o acusado de mandante acessou o Campos 24 Horas para ver o vídeo do momento do crime, publicado pelo site. O professor ainda tentou apagar alguns registros do seu celular. (leia mais abaixo)

A segunda audiência de instrução e julgamento foi marcada para o dia 12 de julho, no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos.  O juiz do caso, Adones Henrique Silva Ambrósio Vieira, ouvirá outras testemunhas. (leia mais abaixo)

Além de Diogo, o Ministério Público apresentou à Justiça denúncia contra mais três acusados do crime bárbaro: Fabiano Conceição Silva (atirador);  Gabriel Machado Leite, acusado de intermediário; Dayson dos Santos, piloto da moto usada no assassinato. (Leia mais abaixo)

O CRIME –  O assassinato ocorreu no dia 02 de março deste ano. Letycia estava grávida, e seu  bebê, Hugo, chegou a nascer através de um parto de emergência, mas morreu 24 horas depois. Ela estava em seu carro com a mãe, em frente à sua casa no Parque Rosário, quando dois homens numa moto se aproximaram. Um deles disparou contra ela, que chegou a ser atendida num hospital, mas não resistiu. (Leia mais abaixo)