Blog do Adilson Ribeiro

Quinta-feira – 10:46 – Campos-RJ: Juiz manda arquivar processo da Operação Telhado de Vidro. Veja Abaixo:

Um dos maiores espetáculos midiáticos na cena política de Campos dos Goytacazes (RJ), Norte do Estado do Rio, e que permitiu a volta da família Garotinho ao comando da cidade em 2008, a Operação Telhado de Vidro foi sepultada pela justiça criminal no último dia 3 de agosto, porque as denúncias não continham provas para condenação dos réus.

Anteriormente, na Justiça Federal, o processo também foi arquivado, porque a denúncia que fundamentou a Operação, uma suposta utilização de verbas da saúde para pagamento de shows, foi considerada totalmente infundada, conforme destaca a decisão. Ou seja, a informação era falsa.

Na Justiça Estadual, onde o processo passou a tramitar por conta das denúncias de fraude em licitação e obras superfaturadas, também não foram apresentadas provas e o processo caiu na prescrição. Com isso, em decisão proferida pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Campos, Glaucenir Silva de Oliveira, determinou o arquivamento do processo por prescrição.

O processo tramitou na Justiça criminal a partir do momento em que a Justiça Federal declinou de sua competência para julgar um caso que não envolvia uso de verbas federais.

Entenda o caso

A Operação Telhado de Vidro foi deflagrada no governo do ex-prefeito Alexandre Mocaiber, a partir de denúncias do grupo político do ex-governador Anthony Garotinho ao Ministério Público Federal (MPF).

O episódio ganhou destaque na mídia nacional graças ao aparato mobilizado pela Polícia Federal, que enviou um avião e transportou pessoas presas no âmbito da Operação com pernas e mãos acorrentadas, além de mantê-las em prisão preventiva por mais de um ano.

 

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As cenas também foram amplamente difundidas por blogueiros locais em suas respectivas páginas, promovendo um festival de ilações fundamentadas nos boatos que alimentavam as rodas políticas.

Foram presos na época o empresário Geraldo Seves, dono da empresa Telhado de Vidro, responsável pela venda de shows ao município; o ex-procurador-Geral do Município, Alex Pereira Campos; o ex-secretário de Obras, José Luiz Puglia, o ex-gerente de Desenvolvimento, Edilson Quintanilha; o ex-gerente da secretaria de Planejamento, Francisco de Assis Rodrigues e outros acusados.

A mesma operação implicou no afastamento do então prefeito Alexandre Mocaiber, reconduzido ao cargo 45 dias depois por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STF).

Em função de todos esses episódios, Mocaiber ficou duramente marcado no plano político local. Sua família sentiu os reflexos. Sua esposa, Cristina Mocaiber, morreria de câncer alguns anos depois.

O empresário Geraldo Seves também teve sua vida devastada. Atualmente enfrenta graves problemas de saúde e tenta receber todo o dinheiro referente aos serviços prestados e que ficou retido pelo município. Depois de 15 anos desde que foi levado ao inferno de uma prisão, o empresário terá que enfrentar mais uma luta prolongada.

 

Fonte: Portal Viu

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