Blog do Adilson Ribeiro

Quarta-feira – 18:55 – Banco Central reduz taxa de juros a 12,75%, menor nível em 16 meses. Veja Abaixo:

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), decidiu nesta quarta-feira (20) reduzir em 0,50 ponto percentual a taxa básica de juros. Com isso, a taxa Selic passou de 13,25% para 12,75% ao ano. É o segundo corte consecutivo da taxa, que começou a recuar em agosto deste ano, após três anos, atingindo o menor nível em 16 meses, desde maio de 2022.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, afirmou o Copom, em comunicado após anúncio da redução da taxa de uros.

“O Comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, acrescenta o texto.

A votgação por uma redução de 0,50 ponto percentual foi unânime, entre os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Gabriel Muricca Galípolo, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes.O mercado já esperava esse recuo.

 

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O recuo já era previsto pelo mercado. Na da última reunião, ao justificar o corte de 0,5 ponto percentual dos juros básicos, após quase um ano em 13,75%, o Copom estimou que novas reduções da mesma magnitude seriam anunciadas nos próximos meses.

As perspectivas de que o BC vai manter a intensidade da redução dos juros surge em linha com a recente perda de força da inflação. A alta de preço abaixo das expectativas ao longo do mês de agosto aumenta, inclusive, a chance de uma política monetária menos restritiva, com queda de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros no mês de dezembro.

Após a segunda baixa consecutiva da taxa Selic, os analistas preveem dois novos recuos de 0,5 ponto percentual dos juros básicos nos meses de novembro e dezembro, movimento que, se confirmado, levará a Selic a 11,75% ao ano na entrada de 2024. Conforme as projeções, a trajetória de baixas deve persistir em 2024 (9% ao ano) e em 2025 (8,5% ao ano).

A taxa Selic, usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações que as instituições financeiras fazem em títulos públicos federais, é a mais baixa da economia e funciona como forma de piso para os demais juros cobrados no mercado.

Em linhas gerais, é a taxa que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo a empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos. Por esse motivo, os juros que os bancos cobram dos consumidores são sempre superiores à Selic.

A taxa básica também serve como o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle, perto da meta estabelecida pelo governo. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam alternativas de investimento.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

 

Fonte: R7

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