No final de novembro, a professora Samara Araújo, de 23 anos e que leciona matemática em uma escola de Rio Bonito, enfrentou um dos momentos mais conturbados de sua vida ao ser levada presa ainda em sala de aula, acusada de cometer um crime em 2010 na Paraíba, quando ainda era uma criança. Recentemente ela só foi solta depois que Simário, seu pai que trabalha em Macaé, descobriu um erro na investigação, apontando a possibilidade de ela ter sido vítima de um golpe.

Ele fez vigília na porta do presídio esperando a filha. Simário informou que quando a filha era criança, ele e a mãe dela abriram uma conta-poupança para juntar dinheiro para ela fazer faculdade. Depois que foi ao banco, deixou o cartão com a mãe e fazia depósitos mensalmente. Os criminosos podem ter utilizado essa mesma conta; a mãe dela pode ter perdido o cartão com a senha, que muita gente acaba deixando anotada junto; ou alguém usou os dados para abrir outra conta. É isso que a gente quer descobrir. Agora que a Samara é maior de idade, ela vai buscar todas essas informações.

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Na ocasião, um funcionário de um mercadinho em São Francisco (PB) foi ameaçado para transferir quantias de R$ 1 mil para sete contas bancárias diferentes. Com o bloqueio de algumas transferências, a investigação quebrou sigilos bancários e chegou a Samara, que era uma criança na época, 13 anos depois. Ele conta ainda que nem a Delegacia, o Juiz e os Promotores pediram informações detalhadas a Caixa Econômica. O caso foi destaque do Fantástico no último domingo (3).

Fonte: Macaé Notícias