Blog do Adilson Ribeiro

Sexta-feira – 00:07 – Grupo de 13 PMs é investigado por suspeita de ligação com bando que presta serviços para contravenção. Veja Abaixo:

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) investiga 13 policiais militares por suspeita de ligação com uma quadrilha de matadores de aluguel que presta serviços para o jogo do bicho e para a máfia de cigarros. O bando teria envolvimento com uma série de execuções, entre elas, as mortes do comerciante Antônio Gaspaziane Mesquita Chaves, sócio do bar Parada Obrigatória, executado dia 9 de junho em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, e do advogado Rodrigo Marinho Crespo, assassinado dia 26 de fevereiro último, em frente à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no Centro.

Nesta quinta-feira, policiais da DHC e agentes da Corregedoria da PM deflagraram uma operação para cumprir um mandado de prisão e 32 outros de busca e apreensão. Treze dos 32 mandados tinham como alvo policiais militares. Dois deles foram presos em flagrante durante as buscas. Com um deles, inclusive, foi encontrado um fuzil. Já no endereço ligado ao segundo PM, os agentes encontraram capuzes, celulares, dinheiro, um par de luvas e uma pistola.

O momento em que Ryan foi preso — Foto: Reprodução

 

Também foram presos outras três pessoas, entre elas um oficial da Marinha, e Ryan Patrick Barboza de Oliveira. Contra este último foi cumprido um mandado de prisão preventiva. Segundo a DHC, ele foi o responsável por monitorar os passos do comerciante Antônio Gaspaziane Mesquita Chaves. De acordo com as investigações, Antônio foi morto por ter desviado dinheiro de máquinas caça-níqueis instaladas em seus bares, que pertenciam ao grupo criminoso que domina a região.

 

 

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A vítima foi executada no dia 9 de junho deste ano, na esquina das ruas Souza Franco e Teodoro da Silva, em Vila Isabel. De acordo com as investigações, Ryan aparece em imagens registradas por câmeras de segurança no local do assassinato vestindo uma camisa de cor laranja. Ele teria seguido Gaspaziane em sua motocicleta a partir do Centro do Rio, desde as primeiras horas do dia 9 de junho, um domingo, data em que o crime foi praticado.

Após deixar um dos bares dos quais era dono, o empresário foi para o Parada Obrigatória e ficou no local por cerca de 30 minutos. Ryan acompanhou toda a movimentação, conforme a polícia, e repassou instruções para os executores pelo celular. No momento em que a vítima entrou em seu carro, que estava parado na Rua Souza Franco, esquina com o Boulevard 28 de Setembro, Ryan deu sinal para os executores entrarem em ação. Gaspaziane teve o veículo interceptado por um Polo, do qual desceram os atiradores.

Procurada, a Polícia Militar informou que está colaborando com as investigações da Polícia Civil. A corporação informou ainda que os agentes suspeitos de envolvimento nos crimes vão responder a procedimentos disciplinares que poderão resultar na exclusão dos militares da tropa.

Abaixo, a íntegra da nota da Polícia Militar:

“A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que a Corregedoria Geral da Corporação apoia a operação da Polícia Civil que é realizada na manhã desta quinta-feira (08/08).

Dentre os alvos, estão 13 policiais militares. Os detalhes da ação estão a cargo da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Civil. No âmbito da SEPM, os agentes acusados de envolvimento no inquérito da PCERJ vão responder a procedimentos administrativos disciplinares, que podem resultar na exclusão dos militares das fileiras da corporação.

Os policiais presos na ação serão encaminhados à unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói. O comando da SEPM reitera seu impreterível compromisso com a transparência e condena qualquer cometimento de crime realizado por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos. A Corregedoria da corporação segue colaborando integralmente com as investigações da Polícia Civil. “

Fonte: Extra

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