Família contesta versão oficial e pede autópsia; direitos humanos acompanham o caso

A Polícia Civil está investigando a morte de Letícia Reduzino Sanlinsk, de 44 anos, ocorrida no Hospital Municipal de Macaé. Letícia, uma mulher transgênero, faleceu na noite de quinta-feira (8) após sofrer uma parada cardíaca. Ela havia sido internada anteriormente devido a uma queda de escada, recebido alta, mas retornou ao hospital onde veio a falecer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE:

Aproveite as janelas de oportunidades! Ita Med. Clique na imagem abaixo para falar com um atendente:

Diante da desconfiança da família sobre a causa da morte, foi solicitada uma autópsia para esclarecer as circunstâncias. O enterro de Letícia ocorreu na manhã deste sábado (10), no Cemitério Memorial Mirante da Igualdade, em Macaé. Laiana Reduzino, familiar da vítima, expressou sua dor e lamentou a perda, dizendo: “Letícia foi enterrada e todos ainda estamos muito abalados no luto”.

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está acompanhando o caso, oferecendo apoio à família na obtenção de documentos que foram inicialmente negados pelo hospital, e monitorando o desenrolar das investigações criminais.

Além disso, o Programa Rio Sem LGBTIfobia está prestando suporte e acolhimento à família, em parceria com a equipe da Baixada Litorânea, e segue acompanhando de perto as investigações policiais. Até o momento, a Polícia Civil, por meio da 123ª DP (Macaé), onde o caso foi registrado, trata o caso como um possível acidente, mas aguarda o resultado do laudo da necropsia para avançar nas apurações.

Fonte: O Dia