A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou a morte de um homem, de 59 anos, que havia sido preso em uma investigação de crime de estupro de vulnerável contra um menino de 3 anos em São Fidélis. A morte aconteceu no sábado (14), mas só foi confirmada nesta terça pela Seap.
O acusado havia sido levado para a delegacia de São Fidélis para prestar depoimento, mas passou mal e foi levado para o Hospital Armando Vidal, e em seguida, para o Hospital Ferreira Machado, onde recebeu voz de prisão no último dia 12. Após deixar o hospital, ele foi levado para a Casa de Custódia, onde passaria por audiência de custódia.
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Segundo a Seap, “A.C.F. chegou à unidade prisional apresentando inúmeros traumas, inclusive fazendo uso de fralda, quadro provocado por um linchamento promovido por populares, motivado por um crime de estupro de incapaz atribuído a ele – conforme informado em Registro de Ocorrência do caso. Ao dar entrada no presídio, o custodiado recebeu atendimento da equipe do Pnaisp local, porém, após apresentar piora no seu estado de saúde, a direção da unidade fez contato com o Samu, mas o preso veio a óbito antes que pudesse ser transferido ou passasse por audiência de custódia”, diz a nota.
O homem havia sido preso acusado de ter abusado de um menino, de 3 anos de idade, em uma rua em São Fidélis. O caso, que aconteceu no último dia 11 na Rua Cicínio Faria, no bairro São Vicente, foi registrado por uma câmera. A imagem mostra o homem sentado em frente a um imóvel e com a criança no colo, e registra o acusado colocando a mão na região das partes íntimas do menino.
O vídeo foi compartilhado em grupos do WhatsApp e chegou até o Conselho Tutelar, que imediatamente acionou a Polícia Civil, que em menos de 24h após tomar ciência do caso, instaurou inquérito, apurou os fatos, e a autoridade policial representou pela prisão do acusado junto à Justiça, que expediu o mandado de prisão temporária.
Um segundo vídeo compartilhado mostra o acusado sendo linchado por homens não identificados. A Polícia agora busca identificar os autores das agressões.
Fonte: Sfn