Desde o crime, Saad deu três coletivas de imprensa para falar sobre o caso — uma nova declaração está marcada para o começo da tarde desta quarta-feira (12).
Na terça (11), o delegado afirmou que o torcedor do Flamengo indiciado pela morte de Gabriela confessou ter atirado a garrafa e alterou a versão após ter conhecimento da gravidade do caso e do estado de saúde da jovem.
“Um outro ponto que é importante esclarecer: no momento da prisão do autor, ele, ali, ele informalmente, ele confessa que ele estava na briga, que ele estava na confusão e que ele teria arremessado coisas na direção da torcida do Palmeiras. Ele fala: ‘eu arremessei, eu joguei a garrafa’”, afirmou Saad.”
“Depois, na delegacia, quando ele estava sendo autuado, ele já sabendo do estado grave da Gabriela, ele no interrogatório diz que arremessou pedras de gelo. O que é importante é que as provas testemunhais validaram, foi importantíssimo, foi fundamental pra decisão da prisão em flagrante dele, e isso foi validado pelo poder judiciário”, disse o delegado.
Defensoria pede liberdade e Justiça nega
No domingo (9), a Defensoria Pública do Estado de São Paulo apresentou um habeas corpus com pedido liminar para que Leonardo deixasse a prisão ao menos provisoriamente. Segundo a defesa, o suspeito não precisa ficar preso de forma cautelar pois não tem antecedente criminal e possui residência fixa.
“Não há elementos concretos a indicar que a permanência do paciente colocará em risco a ordem pública ou econômica, tampouco que criará embaraços à persecução penal ou aplicação da lei penal”, justificou a Defensoria.
No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo indeferiu o pedido: “A liminar somente se justifica quando há flagrante de ilegalidade, hipótese não demonstrada, de forma inequívoca, até o presente momento, em vista das limitadas informações carreadas aos autos”, escreveu o relator da 10ª Câmara de Direito Criminal nesta segunda-feira (10).
Com informações do g1.