As informações foram confirmadas pelo hospital e pela família do menino, que é de Cariacica, Grande Vitória, no Espírito Santo.
Morreu na tarde desta sexta-feira (21) a criança vítima de um acidente após a explosão de uma lancha na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Davi Freire Zerbone, de quatro anos, estava internado desde segunda-feira (17) no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, também na Região dos Lagos.
Segundo o último boletim médico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio, o estado de saúde da criança era grave. Davi teve 100% do rosto queimado e estava entubado. As informações foram confirmadas pelo hospital e pela família do menino, que é de Cariacica, Grande Vitória, no Espírito Santo.
Aleksandro Leão Vieira, de 36 anos, amigo da família, continua internado no hospital de Araruama. Segundo o último boletim médico divulgado, seu estado de saúde é estável.
O acidente ocorreu na tarde de segunda-feira (17) na Ilha do Japonês, em Cabo Frio. Havia 11 pessoas na embarcação – o piloto e 10 passageiros – e, de acordo com um dos passageiros, a explosão ocorreu minutos após a lancha parar para abastecer.
Questionada sobre o acidente, a Marinha do Brasil informou que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou inquéritos administrativos, cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades do acidente.
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Nota da Marinha
A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1°DN), informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Cabo Frio (DelCFrio) instaurou Inquéritos Administrativos sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), cujo prazo de conclusão é de 90 dias, com o propósito de apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades, sobre os últimos acidentes com as embarcações “A MAR I”, “BRADOCK” e “EYE SEA”, ocorridos em Cabo Frio – RJ. Os IAFN encontram-se em sua fase de instrução, a qual abrange todos os esforços para a elucidação destes acidentes.
Pontua-se que Ações de Fiscalização do Tráfego Aquaviário (AFTA) são realizadas nas Marinas e Iates Clubes, procedendo uma verificação documental e de equipamentos previstos nas Normas da Autoridade Marítima. Não obstante, as AFTA também são conduzidas no mar, efetuando-se inspeção na documentação do condutor, da embarcação e nos itens de segurança obrigatórios. Em 2024, foram realizadas mais de 5.840 inspeções, 314 notificações, além de 22 apreensões.
Com informações do G1