Vítima foi adotada aos 11 anos por casal em Santa Rosa de Viterbo (SP) e desde então vivia em condições de exploração. Órgão deve firmar acordo para garantir indenização à mulher.
Uma empregada doméstica de 51 anos foi resgatada durante uma operação do Ministério Público do Trabalho (MPT) nesta terça-feira (13) depois de passar 40 anos em condições semelhantes à escravidão em Santa Rosa de Viterbo (SP). A ação de resgate também contou com apoio de agentes do Ministério do Trabalho e Emprego e da Polícia Rodoviária Federal.
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Segundo o MPT, a vítima foi adotada aos 11 anos por um casal e desde então vivia em condições de exploração em uma casa, com trabalhos domésticos exaustivos e remuneração baixa.
Aos auditores fiscais, a mulher relatou que trabalha de segunda a sábado, das 7h às 21h, aos domingos e feriados, e que atualmente recebe um “agrado” de R$ 500 por mês. Além disso, afirmou que nunca tirou férias.
As investigações apontam, ainda, que a trabalhadora não tem um quarto próprio e dorme em um colchão inflável posicionado no chão, ao lado da cama do casal.
O que será feito?
Os auditores lavraram um auto de infração, que dá à trabalhadora o direito ao seguro-desemprego, e farão um levantamento das verbas salariais e rescisórias devidas à mulher.
O MPT também deve se reunir com os empregadores para discutir um acordo com obrigações de conduta, além de uma indenização por danos morais.
Fonte: G1.