Responsáveis disseram que morte aconteceu enquanto dormiam; drogas foram apreendidas

A mãe e o padrasto de uma bebê de seis meses foram presos neste domingo (18 de agosto) após levarem a criança já sem vida ao Hospital César Leite, em Manhuaçu, na Zona da Mata de Minas Gerais.

Segundo informações, a bebê estava morta há cerca de seis horas antes de ser levada ao hospital, já apresentando rigidez cadavérica. Exames realizados na unidade de saúde detectaram ferimentos com sangue nas regiões vaginal e nasal da vítima, levantando suspeitas de violência.

Após a confirmação da morte, policiais militares realizaram uma busca na residência onde a família vivia. De acordo com o tenente Douglas Ramon Pimentel, o local estava em péssimas condições de higiene, com acúmulo de sujeira e drogas expostas, incluindo maconha e cocaína. A situação da casa também revelou que, por falta de um berço, a bebê dormia dentro de uma banheira.

Em depoimento, a mãe, de 23 anos, e o padrasto, de 34 anos, alegaram que não perceberam a morte da criança porque estavam dormindo. Segundo a versão apresentada pelo casal, a bebê foi deixada na banheira com uma mamadeira entre 5h e 7h da manhã, enquanto eles desceram para dormir no andar de baixo da casa. Eles relataram que só perceberam que a menina estava morta quando acordaram, por volta do meio-dia.

O boletim de ocorrência não forneceu uma explicação clara sobre os ferimentos encontrados no corpo da bebê. Durante a busca na casa, a polícia apreendeu um cigarro e um saco de maconha, além de quatro porções de cocaína.

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Os responsáveis foram levados à delegacia de Polícia Civil, onde foram ouvidos e autuados em flagrante pelo crime de homicídio culposo. A Prefeitura de Manhuaçu informou que o Conselho Tutelar está acompanhando o caso.

Em comunicado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou que a ocorrência foi registrada pela Polícia Militar e que os suspeitos foram autuados em flagrante.

A perícia oficial realizou os primeiros levantamentos na residência, coletando vestígios que irão subsidiar a investigação. A PCMG aguarda agora a conclusão dos laudos periciais para determinar as circunstâncias e a causa exata da morte da bebê.

Fonte: Guia Muriaé, com informações do Jornal O Tempo