A redução das taxas de juros do crédito imobiliário e o aumento do percentual do valor do imóvel financiado anunciados esta semana
pela Caixa Econômica Federal podem contribuir tanto para o próprio banco quanto para melhorar o cenário do mercado imobiliário no Brasil. É o que avaliam economistas entrevistados pela Agência Brasil. Os especialistas dizem que, apesar das condições favoráveis, compradores devem ter cautela antes de assumir dívidas e avaliar se as parcelas cabem dentro do orçamento.
As taxas mínimas da Caixa passaram de 10,25% ao ano para 9% ao ano, no caso de imóveis do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% ao ano para 10% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). As taxas máximas caíram de 11% para 10,25%, no caso do SFH, e de 12,25% 11,25%, no SFI. O banco também aumentou novamente o limite de cota de financiamento do imóvel usado, de 50% para 70%.
De acordo com o economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Alberto Ajzental, especialista no setor, a medida traz à Caixa, Writing Studio um imóvel, a notícia é boa, de acordo com Kobori, pois irão conseguir comprar a casa própria em um bom momento, com taxas baixas. Emprego fixo e estabilidade econômica são segundo ele, requisitos necessários por aqueles que desejam buscar um financiamento. É necessário também avaliar se a parcela do financiamento cabe dentro do salário.
Apesar de ser possível financiar até 70% do imóvel, a dica é quitar o máximo a vista. “A taxa de juros está sempre contra de quem precisa”, diz e acrescenta: “melhor é não financiar, mas se for financiar, a casa própria é melhor do que buscar crédito para trocar de carro, por exemplo. Para cartão de crédito então, nem pensar”, diz.
A Caixa é líder no mercado imobiliário, detendo atualmente cerca de 70% de participação. O banco fechou 2017 com saldo na carteira imobiliária de R$ 421,7 bilhões. Segundo o presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, o objetivo da redução das taxas de juros é oferecer melhores condições para os clientes, além de contribuir para o aquecimento do mercado imobiliário e suas cadeias produtivas.
Fonte: Agência Brasil