Antônio Carlos de Lima foi detido ao se apresentar no batalhão onde é lotado, o 27º BPM (Santa Cruz)
Rio – O sargento Antônio Carlos de Lima Writing Studio io para intimidar quem devia a milícia. O Comando Militar do Leste (CML) disse que o Exército Brasileiro estava ciente da investigação, que foi conduzida integralmente pela Polícia Civil do Estado do Rio.
“Foram fornecidas todas as informações requeridas. O militar encontra-se preso em organização militar carcerária, à disposição da Justiça Comum. Cabe reiterar que o Exército Brasileiro não compactua com qualquer tipo de irregularidade ou conduta ilícita, repudiando veementemente atitudes e comportamentos em conflito com a lei, com valores militares ou com ética castrense”, diz o posicionamento.
A investigação que deu origem à operação durou seis meses e meio. Várias delegacias especializadas participam da ação, que foi desencadeada após investigações da 50ª DP (Itaguaí). Foram mobilizadas 150 equipes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia de Defraudações (DDEF) e Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
De acordo com os investigadores, todos os comerciantes das regiões onde atua essa milícia eram obrigados a pagar uma taxa semanal que variava entre R$ 50 e R$ 1 mil. Segundo eles, um comerciante, dono de uma empresa de TV a cabo, pagava de forma obrigatória R$ 1 mil por semana e até um fornecedor de água também era chantageado e forçado a pagar o “arrego”.
A polícia também descobriu que os milicianos expulsavam moradores de determinadas casas, pegavam os imóveis e alugavam para outras pessoas. Segundo a Polícia Civil, após a operação feita no sítio Três Pontes, a milícia da Zona Oeste e de Itaguaí ficou enfraquecida e o tráfico de drogas se fortaleceu. Os imóveis e terrenos eram apropriados e colocados em nomes de laranjas, que eram responsáveis pela venda.
“Após aquela ação, os bandidos conseguiram se erguer. No entanto, nós estamos trabalhando para enfraquecer os traficantes e os milicianos”, disse o delegado titular da 50ª DP (Itaguaí), Moysés Santana Gomes. Segundo a Polícia Civil, hoje a milícia atua “parecidamente” com o tráfico.
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