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Quarta-Feira – 16:24 – Bolsonaro ignora caos e mortes e critica medidas de isolamento. Veja Abaixo:

SÃO PAULO, 31 MAR (ANSA) – Após o Brasil bater mais um recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas, o presidente Jair Bolsonaro veio a público nesta quarta-feira (31) para criticar novamente as medidas de isolamento contra a pandemia.

Com hospitais do país todo em colapso e pessoas morrendo sem atendimento médico adequado, Bolsonaro afirmou que “não é ficando em casa que vamos solucionar esse problema”. “O apelo é para que a política de lockdown seja revista. Só assim poderemos voltar à normalidade”, declarou.

O Brasil registrou 3.780 mortes por Covid-19 na última terça-feira (30), maior número para um período de 24 horas no país desde o início da pandemia. Atualmente, o Brasil tem a segunda maior cifra de óbitos por coronavírus em termos absolutos (317.646) e a 18ª em índices relativos (152 mortes/100 mil habitantes).

O país contabilizou pelo menos 62.704 óbitos apenas em março de 2021. De acordo com a Universidade Johns Hopkins, somente 10 países em todo o mundo (EUA, México, Índia, Reino Unido, Itália, Rússia, França, Alemanha, Espanha e Colômbia) registram mais mortes considerando todo o período da pandemia.

“Nenhuma nação se sustenta por muito tempo com esse tipo de política”, disse Bolsonaro em relação às medidas de isolamento impostas por alguns governadores e prefeitos.

Com o atraso do governo federal na compra de vacinas, o confinamento é hoje a principal arma do país para reverter o colapso no sistema de saúde, embora a maior parte dos governadores e prefeitos resista em implantar lockdown, que é a proibição de circular na rua sem motivo justificado.

Para Bolsonaro, no entanto, só existe um caminho para o Brasil: “deixar o povo trabalhar”. “Os efeitos colaterais do combate à pandemia não podem ser mais danosos do que o próprio vírus.

Qualquer um pode contrair o vírus, mas a fome mata muito mais do que o próprio víru Writing Studio ão podem ser mais danosos do que o próprio vírus.

Qualquer um pode contrair o vírus, mas a fome mata muito mais do que o próprio vírus”, disse o presidente.

Em pouco mais de um ano, o Brasil perdeu pelo menos 317.646 vidas para a Covid, sem contar a subnotificação, mas Bolsonaro não informou quantas pessoas morreram de fome no país nesse período. “Temos que enfrentar a realidade, não adianta fugirmos do que está aí”, declarou. (ANSA).

 

 

 

Fonte: ISTOÉ

9 comentários sobre “Quarta-Feira – 16:24 – Bolsonaro ignora caos e mortes e critica medidas de isolamento. Veja Abaixo:

  1. CAROL

    É MUITO FÁCIL MANDAR AS PESSOAS FICAREM EM CASA COM O BOLSO CHEIO DE DINHEIRO. CADA UM SÓ VÊ O SEU LADO. ESSAS PESSOAS NÃO ESTÃO NEM AÍ SE O SEU SEMELHANTE ESTÁ PASSANDO POR DIFICULDADES. A FALSIDADE TOMOU CONTA DO MUNDO.

  2. Tolerância zero

    Quem publica uma matéria desta deve comer merda…ele não critica o cara ficar em ksa quando pode, ele critica os ditadores dos governadores querer tirar o direito do povo trabalhar para pagarem suas contas, botar o pão na mesa…absurdo o comerciante ter que fechar seu comércio por briga política…vai se informar antes de publicar uma matéria dessas e faz o seguinte, pague o salário de quem quer ficar em ksa e ficaremos satisfeitos seu Zé ruela!

  3. Willian

    Queria muito que alguém me respondesse como eu posso ficar em casa vendo as contas chegarem, a prateleira vazia e minha família PASSANDO FOME. Alguém tem uma solução pra isso?

  4. José Mauro

    O que vai acontecer vai ser o seguinte: como o bozo não conseguiu apoio político nem militar para impor suas ideias paranóicas, os governadores, prefeitos e até o atual ministro da saúde (até quando?) estão se lixando para os discursos repetidos de uma nota só dele. Vão continuar com a política de distanciamento social e, se preciso, até lockdown.
    O bozo é o profeta do óbvio. Só quem não vê é seu gado. Ninguém nega as dificuldades econômicas que o Brasil e o resto do mundo passará na área econômica. O que se decidiu é que a prioridade é combater o vírus, pois para este não há remédio, enquanto que para a economia e até a fome os remédios são conhecidos.
    O fique em casa nunca foi absoluto em nosso país, pois a mensagem sempre foi “Se puder, fique em casa”.
    Temos dois extremos criados pela pandemia: os que precisam levar o sustento para suas famílias e os que temem o vírus e procuram se isolar o máximo possível. Ambos têm razão em seus argumentos. O problema são os que estão no meio, pois muitos não precisam trabalhar ou estarem saindo de casa, especialmente em situações de aglomeração, mas o fazem e desmontam toda estratégia para impedir a proliferação da doença. São sabotadores de si mesmos e da saúde alheia. Não há como criar vagas de UTIS na mesma velocidade em que o vírus se espalha.
    Não há solução fácil, assim como não há salvador da pátria.

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