O advogado João Arnaldo Novaes, pré-candidato ao governo de Pernambuco pelo PSOL, entrou com notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente e Jair Bolsonaro (PL) depois que ele se referiu a assessores nordestinos como “pau de arara”. O termo é considerado pejorativo.
A declaração foi dada na “live” semanal do presidente na última quinta-feira, 3, quando Bolsonaro comentava a revogação de decretos de luto oficial editados por seus antecessores. “Falaram que eu revoguei o luto de Padre Cícero. Lá do Pernambuco, é isso mesmo? Que cidade fica lá? Cheio de pau de arara aqui e não sabem em que cidade fica Padre Cícero, pô? Juazeir Writing Studio ntra os nordestinos nos últimos anos tem sido banalizada em redes sociais, inclusive por personalidades públicas, mas, em especial, a maior autoridade do País, de uma forma tão relevante e criminosa que hoje muitos xenofóbicos não fazem a menor questão de esconder seus preconceitos.”
Fonte: ISTOÉ
→
Esse homem é uma aberração. Ele governou o tempo todo com uma língua ferina e com um cérebro de ameba. Tem fascinação por dedos, o que o ajudou a passar o tempo de presidente fazendo armazinhas com os dedinhos. Nota-se por tanto que o Lula não é melhor do que o atual presidente em nada, mas mesmo assim vai ganhar a eleição este ano para presidente por conta da repulsão que o povo pegou desse cara aí que estar presidente.
Sempre chamaram assim, porque agora estão achando ruim. Só porque foi o Bolsonaro que disse. Quanta ignorância!! Tantos artistas e outros chama nordestinos de PAU DE ARARA.
PELO AMOR SE DEUS NÉ!? MENOS.
[…] Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara […]
Esse é um trecho da música “O Último Pau-de-Arara” dos compositores Venâncio Corumba e José Guimarães. Ambos de Recife-PE. Eles gravaram essa música no mundo de 1956. Ela se tornou um clássico da Música Popular Brasileira e divulgada também nas vozes de outros artistas como Fagner, Zé Ramalho, Gilberto Gil, Clara Nunes e outros interprestes.
Bom, essa introdução para falar do assunto aqui postado se justifica porque os mundos acabam. Isso mesmo. Existe sim, o fim do mundo. Ou melhor, o fim dos mundos. Os mundos históricos acabam. Isso se dá no âmbito social e às vezes no âmbito individual, quando o indivíduo cede sua identidade para o coletivo. Aqui, não se trata de mundo físico. Muitas coisas que, em outros mundos, em outros tempos, podiam, hoje não podem mais.
Quanto mais aniversários fizermos, mais mundos históricos serão extintos e outros novos surgirão. Desde o nosso nascimento, até a vida adulta, muitos mundos são feitos e desfeitos. O Novo Mundo do século XXI determina um novo código de ética. Um novo código de conduta. O mundo dos que nascem hoje também terá fim para dar lugar a outros.
Caso a fala do Presidente Jair Messias Bolsonaro tivesse eco em mundos passados, mas já extintos não causaria tanto alarde assim. É de bom senso não usar de um falso moralismo para fazer política baixa. Supostamente a espontaneidade do Presidente não teve a intenção de ofender ninguém. Nota-se que o Presidente é sobrevivente de um mundo já extinto. Um mundo em que a moral e o caráter não eram tão facilmente abalados. O Novo Mundo trouxe muitas conquistas sociais, científicas etc. mas trouxe também exageros emocionais.
Um homem do mundo presente, mas também de mundos já extintos, pelas suas passagens por eles – digo mundos extintos nesta vida, porque eu não acredito em vidas passadas -, nunca imaginou que seria tratado de machista por dizer a uma mulher que ela é bonita. Ou classificado como quem comete assédio moral. Mas, para os moralistas de plantão do mundo de agora, é machismo. É assédio moral. Não que o presidente esteja certo em substituir adjetivos pátrios, neste caso, pela expressão “pau-de-arara”. Mas é preciso analisar o contexto da sua fala para não virar pretexto político.
O Novo Mundo está se tornando patético, infantil e frágil demais. Estão moldando toda uma geração por princípios efêmeros. As pessoas estão se tornando de caráter líquido. Caráter que derrete em temperatura ambiente.
O caráter dos grandes que mudaram o mundo com resoluções maiores foi moldado em meio às adversidades das falas dos seus pares, em meio às opiniões opostas e sob a “chibata” dos seus pais (como aconselha a Bíblia) e não de grupos com ideais nivelados por patamares inferiores. Tão baixos que não cabe um homem.
Os grandes foram jovens que não se amesquinharam no charco da timidez quando em situações desfavoráveis. São homens maiores do que palavras, porque antes foram forjados por princípios sólidos. Poucas coisas abalam esses. Os mundos históricos podem e acabam sim, mas o mundo individual edificado sobre princípios eternos, sólidos, esse não acaba jamais.
Como uma moeda tem três dimensões, podemos entender também, pela semântica, que a expressão “pau-de-arara” nos transmite força, coragem, bravura e determinação pela vida. Então podemos entender a fala do Presidente dizendo isso. Enaltecendo e não subjugando. Esse é o terceiro lado da moeda.
[…] E, se há entre diferenças de um Pau-de-arara do mundo dos compositores Venâncio Corumba e José Guimarães e um Pau de arara dos anos modernos, temos também diferenças entre nordestinos desses dois mundos. Uma expressão que já foi poesia, hoje é ofensa. Talvez porque tenha perdido o elo. Na verdade, o mundo de agora é um elo perdido que procura sua razão de ser. E, em meio a essa disputa de identidade que virou disputa política baixa, a China, país comunista na forma, mas, capitalista no conteúdo, tem estendido os seus tentáculos mundo afora. Já alcançou a Ásia Central, o Sudeste Asiático, o Leste Europeu, a África e agora a América (Bolívia, Venezuela, Cuba, Suriname e por último a Argentina). A China já firmou acordo político com a Argentina no que permeia economia, infraestrutura e matriz energética. Quanto à matriz energética, o acordo contempla a construção de uma usina nuclear entre a Corporação Nuclear Nacional da China e a estatal argentina Nucleoelétrica Argentina. Nota-se ainda que a China está ocupando o espaço comercial e econômico aqui na América, o que não é nada bom para o Brasil economicamente.
Como podemos ver, a coisa está acontecendo ao lado do nosso quintal, mas a preocupação dos políticos brasileiros junto com os grupos de bandeiras ideológicas é outra. O Brasil está dormindo por conta de uma embriaguez “espiritual” ou “imoral”. O Brasil se tornou uma presa fácil para o fracasso político-econômico. O fracasso socioeconômico já é visível.
Acorda Brasil!
A corda Brasil!