Blog do Adilson Ribeiro

Quarta Feira – 19:35 – Fugitivos do presídio de Manaus, onde houve um massacre nesta última segunda-feira postam foto no Facebook comemorando fuga e gera memes na internet. Veja abaixo:

O fugitivo de um presídio de Manaus (AM), Brayan Bremer, postou uma foto no Facebook depois de ter fugido. Nela, ele comemora a fuga ao lado de um amigo. A fuga aconteceu durante uma rebelião no último domingo (1). O suspeito foi condenado por sete anos por tráfico de drogas. A publicação do criminoso repercutiu bastante, ganhando várias curtidas e compartilhamentos na rede social. Muitos usuários criticaram ele. Assim como muitos se mostraram surpreendidos com a ousadia do jovem. A postagem de Brayan já gerou até memes. Alguns internautas acabaram se divertindo com a foto publicada por ele. Segundo o Governo do Amazonas, 184 presos conseguiram fugir das unidades Antônio Trindade (72 fugas) e Anísio Jobim (112 fugas), todas localizadas no Km 8 da BR 174, que liga o Amazonas ao estado de Roraima. Diversos detentos já foram presos novamente. A polícia está realizando buscas por cerca de 150 fugitivos que ainda não foram encontrados.

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Fonte: Notícia Urbana

 

RELEMBRE

 

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A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) marcou o nome do Amazonas negativamente na história do sistema prisional brasileiro. Com o total de mortos a ser finalizado, mas ficando entre 50 e 60, segundo o Governo do Estado, a rebelião já é o segundo maior massacre da história dos presídios brasileiros.

No ranking negativo, o banho de sangue do Compaj fica atrás apenas do nacionalmente conhecido Massacre do Carandiru, quando 111 detentos foram mortos, a maioria por policiais que entraram no local para conter uma rebelião. Pelas mortes, 73 foram condenados a penas que variam de 48 a 624 anos. No entanto, em setembro do ano passado, os julgamentos foram anulados porque, no entendimento da 4ª Câmara Criminal do Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo, não havia elementos para mostrar quais foram os crimes cometidos por cada um dos agentes. Um novo julgamento será realizado.

Antes da chacina no Compaj, a nada honrosa “medalha de prata” de maior massacre ficava por conta da rebelião no presídio de Urso Branco, em Porto Velho, em 2002. Na ocasião, 27 presos foram mortos e o Brasil chegou a ser denunciado à Corte Interamericana de Direitos Humanos. O curioso é que a chacina em Urso Branco ocorreu também num período de fim de ano, no Réveillon de 2001 para 2002.

O ocorrido em Urso Branco se assemelha às situações registradas no Compaj, uma vez que presos do “seguro”, onde ficam detentos ameaçados de morte, também foram mortos e decapitados. Em Manaus, no entanto, o que chamou atenção foi a quantidade de mortos, mais que o dobro do ocorrido em Urso Branco.

Um vídeo que circula na internet mostra detalhes do banho de sangue visto dentro do Compaj. Sem qualquer restrição, um detento filma corpos esquartejados, colocados um em cima do outro, em uma espécie de carrinho para transportar cargas. A filmagem, que dura menos de 30 segundos, continua e corpos enfileirados mostram que o Compaj virou o palco de uma verdadeira guerra.

Outro vídeo que também circula nas redes sociais mostra detentos apresentando como verdadeiros troféus as cabeças de presos identificados como Bruninho, Moicano, Manabu, Edinho e Manoel Tatu. “Tudo do PCC. Isso é a resposta que a FDN dá pra safado”.

As siglas PCC e FDN representam Primeiro Comando da Capital e Família do Norte, as duas principais facções criminosas que atuam no narcotráfico no Amazonas. De acordo com o secretário Sérgio Fontes, da pasta de Segurança Pública, a rebelião foi causada pela guerra entre as duas facções. A ação, orquestrada pela FDN, tinha co Writing Studio ortes, 73 foram condenados a penas que variam de 48 a 624 anos. No entanto, em setembro do ano passado, os julgamentos foram anulados porque, no entendimento da 4ª Câmara Criminal do Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo, não havia elementos para mostrar quais foram os crimes cometidos por cada um dos agentes. Um novo julgamento será realizado.

Antes da chacina no Compaj, a nada honrosa “medalha de prata” de maior massacre ficava por conta da rebelião no presídio de Urso Branco, em Porto Velho, em 2002. Na ocasião, 27 presos foram mortos e o Brasil chegou a ser denunciado à Corte Interamericana de Direitos Humanos. O curioso é que a chacina em Urso Branco ocorreu também num período de fim de ano, no Réveillon de 2001 para 2002.

O ocorrido em Urso Branco se assemelha às situações registradas no Compaj, uma vez que presos do “seguro”, onde ficam detentos ameaçados de morte, também foram mortos e decapitados. Em Manaus, no entanto, o que chamou atenção foi a quantidade de mortos, mais que o dobro do ocorrido em Urso Branco.

Um vídeo que circula na internet mostra detalhes do banho de sangue visto dentro do Compaj. Sem qualquer restrição, um detento filma corpos esquartejados, colocados um em cima do outro, em uma espécie de carrinho para transportar cargas. A filmagem, que dura menos de 30 segundos, continua e corpos enfileirados mostram que o Compaj virou o palco de uma verdadeira guerra.

Outro vídeo que também circula nas redes sociais mostra detentos apresentando como verdadeiros troféus as cabeças de presos identificados como Bruninho, Moicano, Manabu, Edinho e Manoel Tatu. “Tudo do PCC. Isso é a resposta que a FDN dá pra safado”.

As siglas PCC e FDN representam Primeiro Comando da Capital e Família do Norte, as duas principais facções criminosas que atuam no narcotráfico no Amazonas. De acordo com o secretário Sérgio Fontes, da pasta de Segurança Pública, a rebelião foi causada pela guerra entre as duas facções. A ação, orquestrada pela FDN, tinha como alvo os membros do PCC. “Foi só um lado que teve mortos. A FDN massacrou os supostos integrantes do PCC e mais um ou outro desafeto que eles tinham naquele momento. Não houve uma contrapartida da outra facção”.

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Fonte: acrítica.com

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