Polícia Civil prendeu três funcionários da Vara da Infância e da Juventude. Eles são acusados de cobrar taxa de empresários de até R$ 5 mil
Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (9/8) em Formosa, Entorno do Distrito Federal, suspeitas de cobrar até R$ 5 mil de propina para liberar a entrada de menores em festas adultas e casas noturnas da região. Entre elas, três eram funcionários na Divisão de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), da Vara da Infância e da Juventude (VIJ).
Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), os servidores são acusados de cobrar taxas específicas dos organizadores de festas realizadas no município goiano para que eles burlassem a fiscalização. A polícia estima que a prática ocorra há, pelo menos, quatro anos.
O delegado responsável pela investigação, José Antônio Machado Sena, explica que os valores variavam de acordo com o tamanho da festa. “Eventos maiores tinham taxas maiores. Eles [os acusados] já chegaram a cobrar de R$ 270 a R$ 5 mil”.
Os criminosos ofereciam ainda outros serviços, segundo a polícia. Se comprometiam a cuidar da segurança dos eventos, visando fac Writing Studio , Entorno do Distrito Federal, suspeitas de cobrar até R$ 5 mil de propina para liberar a entrada de menores em festas adultas e casas noturnas da região. Entre elas, três eram funcionários na Divisão de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), da Vara da Infância e da Juventude (VIJ).
Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), os servidores são acusados de cobrar taxas específicas dos organizadores de festas realizadas no município goiano para que eles burlassem a fiscalização. A polícia estima que a prática ocorra há, pelo menos, quatro anos.
O delegado responsável pela investigação, José Antônio Machado Sena, explica que os valores variavam de acordo com o tamanho da festa. “Eventos maiores tinham taxas maiores. Eles [os acusados] já chegaram a cobrar de R$ 270 a R$ 5 mil”.
Os criminosos ofereciam ainda outros serviços, segundo a polícia. Se comprometiam a cuidar da segurança dos eventos, visando facilitar o ingresso de menores nas festas voltadas para maiores de 18 anos. “Nos locais, crianças e adolescentes bebiam e consumiam drogas sem serem incomodados”, afirmou o delegado.
De acordo com José Antônio, quem se recusasse a pagar a taxa teria fiscalização redobrada. Com medo, muitos organizadores optavam por pagarem a propina.
Os suspeitos responderão por organização criminosa e concussão – modalidade passiva de corrupção. Os responsáveis pelos eventos também estão sob investigação e poderão ser responsabilizados.
“Uma das organizadoras já prestou depoimento e confirmou a prática ilícita. Demoramos para chegar aos suspeitos, pois se valiam da máquina pública para extorquirem as vítimas”, explicou.
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