Blog do Adilson Ribeiro

Rio de Janeiro – Segunda-feira – 19:15 – ‘Eu não quero morrer’, disse adolescente de 14 anos morto por bala perdida na Cidade de Deus. Clique na imagem para mais informações:

RIO – Rosângela Maria Almeida Mendonça, de 36 anos, contou emocionada como foram os últimos momentos do filho Thiago, de 14 anos, morto após ser atingido por uma bala perdida na localidade do Outeiro, na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Segundo ela, o garoto estava brincando quando foi atingido nas costas enquanto brincava na localidade conhecida como Outeiro, no momento que começou uma troca de tiros.

– Meu filho estava brincando na pracinha do Outeiro por volta da meia-noite de quinta-feira quan Writing Studio ido nas costas enquanto brincava na localidade conhecida como Outeiro, no momento que começou uma troca de tiros.

– Meu filho estava brincando na pracinha do Outeiro por volta da meia-noite de quinta-feira quando começou o tiroteio. Ele veio correndo e gritando ‘mamãe, mamãe, levei um tiro. Eu não quero morrer, fala com Deus.’ Levantei a camisa dele é não vi nada. O tiro foi nas costas. Esperamos 47 minutos por socorro, mas ninguém ajudou – contou a mulher, que está desempregada e sustenta os cinco filhos com a venda de salgadinhos.

– Colocamos ele no carro e levamos para a UPA. Lá, os médicos correram para tentar salvá -lo. Ele só agradecia aos médicos e pedia que Deus o abençoassem.

O sonho do meu filho era ser jogador de futebol, mas o que ele mais queria agora era ter um quarto só dele. Estávamos construindo um barraco.

Thiago chegou a ficar dois dias internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra, mas não resistiu e morreu. Ele passou por três cirurgias, mas perdeu muito sangue. O tiro atingiu o baço, fígado e os rins.

O corpo de Thiago permanece no Instituto Médico-Legal do Centro do Rio, e o enterro deve ser realizado no Cemitério da Pechincha, na terça-feira. A família precisou fazer uma campanha nas redes sociais para levantar o dinheiro necessário para pagar o enterro. Ao todo, eles conseguiram cerca de R$ 2 mil.

O menino estava lendo um livro da Turma da Mônica quando foi atingido. A família acusa a polícia. Segundo testemunhas, não houve troca de tiros no local no momento em que ele foi atingido.

Fonte: Extra. Writing Studio

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