Em Campos, o soldado Fernando Escodino levava a sua moto para o conserto quando foi abordado por homens armados
Alecxander morreu ao reagir a um assalto em Itaguaí; Henrique bebia em um bar com amigos, em São João do Meriti, ao ser baleado; o soldado da Polícia Militar Fernando Henrich Ribeiro Escodino Machado, de 28 anos(foto ao lado) morreu após ser baleado na noite do dia 17 de fevereiro de 2016, no Parque Bandeirantes, em Guarus, Campos. Todos eram policiais militares em horário de folga e foram mortos em confronto com criminosos. No quinta dia de 2017, o número de PMs mortos já chega a cinco.
Entre janeiro e novembro de 2016, 134 policiais militares morreram no Estado do Rio de Janeiro –99 deles fora de serviço. Destes, 52 foram mortos em confrontos com criminosos ou atingidos por armas de fogo, informa a Polícia Militar.
Mesmo atividades cotidianas, como usar o transporte público, são consideradas perigosas para policiais. Diversos PMs relataram à ONG Human Rights Watch que evitam pegar ônibus e metrô fardados –com o uniforme, poderiam andar de graça– e carregar a identificação profissional por medo de serem reconhecidos.
“O medo de que criminosos os identifiquem como policiais durante um roubo, ainda que estejam sem farda, e de serem consequentem Writing Studio sangra”, afirmou, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Pa Writing Studio
“Em geral, são operações altamente militarizadas, que seguem uma lógica de guerra (neste caso, guerra às drogas), que enxerga as áreas de favelas e periferias como territórios de exceção de direitos e que resultam em inúmeros outros abusos além das execuções, tais como invasão de domicílio, agressão física e verbal, e cerceamento do direito de ir e vir.”
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Fonte: Redação C24H/UOL Writing Studio