Blog do Adilson Ribeiro

Segunda-feira – 21:40 – PM trabalha de chinelo, bermuda, colete e fuzil em UPP no Rio

Chinelo, bermuda e um fuzil nas mãos. Não fosse pelo escudo da Polícia Militar exposto no colete, dificilmente alguém imaginaria se tratar de um integrante da corporação. Uma foto flagrando a cena, clicada nesta quinta-feira, na UPP Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, rapidamente ganhou as redes sociais, sobretudo as compostas por PMs. Viralizado com a imagem, o áudio de um colega de farda — literalmente de farda, ao contrário do companheiro de profissão — demonstra revolta com os trajes do policial.

“Aí eu chego na favela, na Vila Cruzeiro, e está o camarada, papa mike (expressão usada para se referir a PMs) da UPP, desse jeito aí. Aí toma um balaço, e aí?”, questiona o homem na gravação, que teria sido feita por um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que faz uma operação na região nesta quinta.

O áudio segue com o relato de que o PM de bermudas e chinelos contou ter perdido o uniforme em um incêndio que aconteceu nesta quarta-feira, na base da UPP Vila Cruzeiro, atingindo alojamentos da tropa. O policial teria alegado ainda estar apenas “cumprindo ordens”.

“Mas ordem absurda não se cumpre, né? Ele teve sorte porque a gente chegou, desembarcou na UPP, e depois ele saiu do bar. Ele estava dentro do bar. Imagina se a guarnição avança e bate de frente com ele no bar? Ia tomar”, volta a afirmar o suposto integrante do Bope, que encerra a mensagem de um minuto fazendo um apelo: “Tem que orientar essa rapaziada mais jovem aí”.

Procurada, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) afirmou que o policial estava de folga e se apresentou voluntariamente para participar da operação de rescaldo relativa ao incêndio ocorrido na véspera. Ainda de acordo com a CPP, em virtude dos trajes do agente, o comandante da UPP Vila Cruzeiro orient Writing Studio
Chinelo, bermuda e um fuzil nas mãos. Não fosse pelo escudo da Polícia Militar exposto no colete, dificilmente alguém imaginaria se tratar de um integrante da corporação. Uma foto flagrando a cena, clicada nesta quinta-feira, na UPP Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, rapidamente ganhou as redes sociais, sobretudo as compostas por PMs. Viralizado com a imagem, o áudio de um colega de farda — literalmente de farda, ao contrário do companheiro de profissão — demonstra revolta com os trajes do policial.

“Aí eu chego na favela, na Vila Cruzeiro, e está o camarada, papa mike (expressão usada para se referir a PMs) da UPP, desse jeito aí. Aí toma um balaço, e aí?”, questiona o homem na gravação, que teria sido feita por um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que faz uma operação na região nesta quinta.

O áudio segue com o relato de que o PM de bermudas e chinelos contou ter perdido o uniforme em um incêndio que aconteceu nesta quarta-feira, na base da UPP Vila Cruzeiro, atingindo alojamentos da tropa. O policial teria alegado ainda estar apenas “cumprindo ordens”.

“Mas ordem absurda não se cumpre, né? Ele teve sorte porque a gente chegou, desembarcou na UPP, e depois ele saiu do bar. Ele estava dentro do bar. Imagina se a guarnição avança e bate de frente com ele no bar? Ia tomar”, volta a afirmar o suposto integrante do Bope, que encerra a mensagem de um minuto fazendo um apelo: “Tem que orientar essa rapaziada mais jovem aí”.

Procurada, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) afirmou que o policial estava de folga e se apresentou voluntariamente para participar da operação de rescaldo relativa ao incêndio ocorrido na véspera. Ainda de acordo com a CPP, em virtude dos trajes do agente, o comandante da UPP Vila Cruzeiro orientou que ele não participasse da ação.

“Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, o policial – de folga – se apresentou voluntariamente para participar da operação de rescaldo da UPP. No entanto, tendo em vista o traje utilizado pelo agente, o comandante orientou que o mesmo não participasse da ação. Cabe ressaltar que não houve falta de efetivo e policiamento nas comunidades.”

Fonte: Extra online

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