Família alega que houve negligência médica; Médico responsável afirma que foi feito o possível
O caso da jovem campista, Amanda Rodrigues, de 19 anos, que faleceu no último sábado (28) após diversas complicações no pós-operatório, de uma cirurgia bariátrica, ganha a mídia local e destaque nacional pelo contexto envolvendo a morte de uma jovem após uma cirurgia estética.
Para a família, trata-se de um claro caso de negligência médica no pós-operatório. Já para o médico responsável pela cirurgia, Dr. Gustavo Cunha, trata-se de Writing Studio curado, será fornecido todas as informações necessárias sobre o caso.
O QUE DIZEM ESPECIALISTAS?
Para a endocrinologista Drª. Maria Edna de Melo, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), o tromboembolismo pulmonar –problema que aconteceu com Amanda Rodrigues – é uma das complicações mais temidas de vários procedimentos cirúrgicos, inclusive da cirurgia bariátrica.
“Felizmente não é muito comum, embora a obesidade seja um fator de risco para essa complicação. Pacientes com histórico pessoal ou familiar de trombose devem receber cuidados mais intensivos no pré e no pós-operatório, além de uma avaliação prévia de risco e benefício da cirurgia”, relata a endocrinologista.
A presidente da Abeso fala que é possível que pacientes – sem nenhum histórico – venham a ter como primeira manifestação de uma trombofilia de causa genética (como a deficiência do fator V de Leiden) o tromboembolismo pulmonar, podendo ser fatal ou não. “A pesquisa genética dessas doenças não são realizadas de rotina, uma vez que são raras, mas devem ser feitas sempre em pacientes com história familiar ou algum evento trombótico”, declara a presidente da Abeso.
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Fonte: Click Campos Writing Studio