A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e venda de um lote do extrato de tomate da marca Quero, produzido por Heinz Brasil S.A. Um laudo comprovou que o produto pode oferecer risco à saúde do consumidor, já que contém pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância permitido pela legislação. O lote suspenso é o L. 11 07:35. A agência reguladora estabelece que produtos à base de tomate, como molhos, purê, polpa e extrato tenham, no máximo, um fragmento de pelo de roedor a cada 100 gramas.
A resolução é válida em todo o território nacional, e a empresa deverá ser responsável pelo recolhimento do estoque existente no mercado.
Essa não é a primeira vez que a agência proíbe a venda de extrato de tomate fabricado pela Heinz. Medidas parecidas também já afetaram produtos fabricados pelas marcas Elefante, Predilecta, Amorita e Aro.
CONFIRA DEZ LIMITES DETERMINADOS PELA ANVISA
Produtos de tomate (molhos, purê, polpa, extrato, catchup e outros derivado Writing Studio iderados indicativos de risco) em 25g; dois fragmentos de pelos de roedor em 25g; 70 bárbulas, exceto de pombo, em 25g.
Orégano (todas as formas de apresentação) – até 20 fragmentos de insetos indicativos de falhas das boas práticas (não considerados indicativos de risco) em 10g; 20 insetos inteiros mortos próprios da cultura em 10g; um fragmento de pelo de roedor em 10g.
Páprica – até 80 fragmentos de insetos (não considerados indicativos de falhas das boas práticas) em 25g, onze fragmentos de pelos de roedor em 25g, 20% de campos positivos de fundo (segundo contagem de filamentos micelianos pelo método de Howard).
Alimentos em geral – até 1,5% de areia ou cinzas insolúveis em ácido.
Fonte : O Globo Writing Studio