Blog do Adilson Ribeiro

Quarta feira 11:56 – Cadeias Públicas vão chegando ao fim na região gerando preocupação de desemprego para os Agentes Penitenciários Cadeia de Miradouro deve ser desativada ainda esta semana

Várias cadeias públicas presentes nas regionais da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais estão sendo desativas através de um programa iniciado em 2016 pela Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).

Neste caso, os presos são transferidos para os presídios mais próximos, já sob a responsabilidade da Seap, deixando de ficar a cargo administrativo da Polícia Civil, pois atualmente, um delegado de polícia é o diretor da cadeia e investigadores também se ocupam em funções relativas a estas cadeias, sobrecarregando as delegacias.

Na Regional de Polícia Civil de Muriaé foram desativadas este ano, antes do Carnaval, a Cadeia de Tombos, com presos transferidos para Muriaé e a próxima, talvez até o final de semana, será a Cadeia de Miradouro, cujo presos deverão ser transferidos para o Presídio de Divino ou Muriaé.

Já a Writing Studio deia e investigadores também se ocupam em funções relativas a estas cadeias, sobrecarregando as delegacias.

Na Regional de Polícia Civil de Muriaé foram desativadas este ano, antes do Carnaval, a Cadeia de Tombos, com presos transferidos para Muriaé e a próxima, talvez até o final de semana, será a Cadeia de Miradouro, cujo presos deverão ser transferidos para o Presídio de Divino ou Muriaé.

Já a Cadeia de Divino, que também estava na mira do programa de desativação, será mantida, é onde estão em média cerca de 50 presos, mas toda a administração passa a ser da Seap, e a sua manutenção se deve devido a localização estratégica, quantidade de presos e até porque o Presídio de Carangola não compararia todo este número de presos a mais.

O delegado regional de Muriaé, Alessandro da Matta acompanha a mudança e deve tentar trazer para Muriaé alguns agentes de Miradouro que ficariam na DP auxiliando nesta questão de presos, não informando quantos, mas confirmou ter feito oficialmente o pedido.

Disse ainda que onde as cadeias foram desativadas, todos que forem presos em flagrante ou através do Mandado de Prisão serão transferidos para os presídios da Regional, como o de Muriaé, Carangola e Divino. As mulheres continuam no Presídio Feminino de Eugenópolis.

Este programa já havia passado por Palma, Eugenópolis e Carangola. “Todo o processo de transferência em Minas Gerais abrange 89 unidades e cerca de 4.300 presos. O prazo inicial para que as mudanças fossem concluídas era de nove meses e, ao final das mudanças, nenhuma cadeia ou presídio deve permanecer sob a responsabilidade da Polícia Civil no Estado” informa a administração do estado.

PREOCUPAÇÃO COM O DESEMPREGO

Recentemente os profissionais que trabalham nestas unidades prisionais (cadeias) demonstraram preocupação, pois são contratados e ficariam sem o emprego com o término do contrato, mas não há nada oficial com relação a esta situação.

Segundo informações de agentes penitenciários, os contratos de Carangola não teriam sido renovados e eles são no total de 16.

Em Cataguases teriam sido cortados mais de 20 agentes, mas que os mesmos podem ser chamados para suprir as vagas de Além Paraíba.

Quantos aos presos de Miradouro que podem ir para Divino, onde somariam 70 no total, os agentes também iriam ser transferidos, mas segundo informações da categoria, lá trabalhariam apenas 10 agentes, cinco daquela cidade, mais cinco de Miradouro, o que não foi ainda confirmado oficialmente como ficará a situação destes agentes no estado. “Nós estamos abandonados não temos apoio de ninguém por parte das autoridades ainda” disse um agente pedindo que fosse feita a renovação ou um novo contrato.

Fonte: Silvan Alves Writing Studio

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