Elisângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, teve a prisão decretada depois das 4h desta quinta-feira e vai responder por homicídio. Ela será levada para Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo de delito e, depois, será encaminhada para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia. Lá, deve ficar em uma cela separada das outras presas. O delegado-chefe da 10ª delegacia de polícia, Plácido Sobrinho, diz que nunca viu um caso como esse em 20 anos de polícia. “Chocou demais a gente. Todos nós aqui da delegacia ficamos abalados com essa história”, relatou.
Segundo os policiais, a todo tempo Elisângela ainda sinaliza estar confusa e fora de si. Por volta de 1h30 da madrugada, ela pediu para tomar banho, já que estava há vários dias sem fazer qualquer tipo de higiene. Familiares levaram alguns itens como produtos de limpeza, roupa e toalha.
À Polícia Civil, Elizângela dos Santos Carvalho, 36, confessou que foi à ponte com esse propósito e arremessou a criança. O bebê foi encontrado sem vida no domingo, por um homem que passava de moto aquática. A PCDF pediu a prisão temporária da mulher, mãe de três filhos. O caso chocou o DF pela forma em que tudo ocorreu.
Elizângela foi encontrada na tarde de ontem no Conjunto 1 da QL 26, Lago Sul, após quase quatro dias desaparecida. De acordo com a tenente da PM Morena Barbosa, a mulher foi vista por uma testemunha em cima de uma árvore, nos fundos de uma casa. Foi então que a testemunha percebeu a semelhança com a mãe da criança encontrada no Lago Paranoá.
Segundo a PM, a suspeita está bem fisicamente, mas demonstra estar transtornada psicologicamente. Ela só comentou que caminhou bastante até chegar ao local do crime e veio do Maranhão, mas não sabia dizer se tinha filhos. A policial que atendeu a ocorrência perguntou reitadas vezes se a mulher lembrava de algo, mas a resposta era “não”.
Liliana de Sousa Dantas foi uma das pessoas que viram Elizangela na árvore e tentou auxiliá-la. “Eu vi a fisionomia da mulher, que tinha o cabelo curto e era morena, e percebi que era a mesma da matéria da criança. Eu a chamei, tentei acalmá- la e falei que ia pedir ajuda”, afirma Liliana, que estava ali para acompanhar o marido em uma reunião.
Quando viu os policiais, a suspeita não reagiu com agressão, mas se mostrou perturbada. Ela só dizia que não se lembrava de nada, nem de onde morava ou como havia chegado àquele local. Informou, porém, que havia dormido na árvore. “Vi que ela era doente e precisava de tratamento. Sou mãe, não posso julgar. Ela pode ter tido depressão pós-parto”, especula.
O delegado da 10ª DP responsável pelo caso, Plácido Sobrinho, afirmou que dependeria da decisão do juiz de plantão para saber se a mulher permanecerá presa, já que o tempo do flagrante passou. “Ela confessou depois de algum tempo de conversa, que envolveu uma psicóloga. Ela disse que na própria sexta saiu de casa e veio até o Lago, se dirigiu à ponte, lançou a criança e depois ficou perambulando”, detalha Sobrinho. Ele complementa que ela tem momentos de lucidez, mas são poucos. Na maior parte do tempo, fica “aérea”.
Onildo Gomes foi o advogado escolhido pela família para defender Elizângela. Ele diz que, a princípio, trata-se de um caso de infanticídio e que a cliente não está com plenas faculdades mentais. “A família está muito abalada. É um caso complicado”, desabafa.
O caso passou Writing Studio fisionomia da mulher, que tinha o cabelo curto e era morena, e percebi que era a mesma da matéria da criança. Eu a chamei, tentei acalmá- la e falei que ia pedir ajuda”, afirma Liliana, que estava ali para acompanhar o marido em uma reunião.
Quando viu os policiais, a suspeita não reagiu com agressão, mas se mostrou perturbada. Ela só dizia que não se lembrava de nada, nem de onde morava ou como havia chegado àquele local. Informou, porém, que havia dormido na árvore. “Vi que ela era doente e precisava de tratamento. Sou mãe, não posso julgar. Ela pode ter tido depressão pós-parto”, especula.
O delegado da 10ª DP responsável pelo caso, Plácido Sobrinho, afirmou que dependeria da decisão do juiz de plantão para saber se a mulher permanecerá presa, já que o tempo do flagrante passou. “Ela confessou depois de algum tempo de conversa, que envolveu uma psicóloga. Ela disse que na própria sexta saiu de casa e veio até o Lago, se dirigiu à ponte, lançou a criança e depois ficou perambulando”, detalha Sobrinho. Ele complementa que ela tem momentos de lucidez, mas são poucos. Na maior parte do tempo, fica “aérea”.
Onildo Gomes foi o advogado escolhido pela família para defender Elizângela. Ele diz que, a princípio, trata-se de um caso de infanticídio e que a cliente não está com plenas faculdades mentais. “A família está muito abalada. É um caso complicado”, desabafa.
O caso passou a ser investigado no domingo, quando o corpo do bebê foi encontrado perto da Península dos Ministros, na QL 12. Na terça, a polícia identificou a criança e a mãe. Desde então, apurava a hipótese de a mãe ter se jogado também. Ela morava em Santa Maria com os sogros.
Elizângela estava desaparecida desde a sexta, quando saiu com o bebê e outro filho, de quatro anos, dizendo que iria ao shopping. Ela chegou a enviar um áudio à família anunciando que faria uma viagem sem volta. Como não apareceu, parentes registraram ocorrência em Santa Maria. No sábado, quase à meia-noite, a criança mais velha foi deixada perto da casa onde morava. A Polícia Civil não sabe como o menino chegou ao local.
Fonte: TV Mário Prata