Blog do Adilson Ribeiro

Itaperuna – Quarta-feira – 22:55 – Síndrome do Coitadismo por Leandro B. Levone

Síndrome do Coitadismo
Escrevi este pequeno artigo a alguns anos atrás, mas continua muito atual e com toda certeza é uma leitura que irá acrescentar algo de positivo na sua vida.
É natural, quando crianças, vivermos sob as asas e os cuidados de nossos pais. Conforme o tempo passa, a escola da vida e até mesmo nossos melhores mentores (nossos próprios pais) irão nos mostrando que, para escrevermos nossa própria história, é necessário deixarmos de ser coadjuvantes e passarmos a protagonistas das nossas próprias decisões.
Há pouco tempo, devido a um tratamento que realizo para combater uma enxaqueca crônica que me acompanha desde os 04 anos de idade, iniciei uma nova fase do tratamento e fiquei impossibilitado de dirigir por alguns meses (adoro dirigir). E nesse conturbado momento de minha vida, ao ouvir do próprio médico que eu poderia ter de passar por uma cirurgia no cérebro, um filme me veio à mente e uma reflexão profunda sobre tudo aquilo que algum dia vivi tomou conta do meu cerne e da minha própria alma.
Lembro como se fosse ontem. Sentado na beira da cama observando minha esposa e minha filha dormirem. Levei cerca de10 minutos observando. Os olhos se encheram de lágrimas. Nos primeiros dias, logo depois da noticia, voltei a viver sob as asas do meu Pai, como um pássaro vive seus primeiros dias antes do seu primeiro voo. Ele quem me buscava e me levava para meus compromissos profissionais.
Writing Studio otriz ou choque mental para mudarmos o rumo de nossa própria jornada. Feliz aquele que sabe extrair das suas piores dores motivos suficientes para não desistir da luta.
 
Nossas desculpas são como muletas. Em vez de nos ajudarem, só atrapalham. Quantas pessoas prenderam seu sorriso por medo de fazerem alguém sofrer? Ou melhor, quantos de nós usou as velhas desculpas ou mesmo terceirizou tarefas de suma importância (core business) para o futuro de nossos empreendimentos? Quem vive sob a sombra alheia é porque não tem luz suficiente para iluminar seu próprio caminho.
Muitos se acostumaram a reclamar, se tornou um hábito. Reclamam de tudo e de todos, nada está bom o suficiente, procuram problemas em tudo. O Foco das pessoas com a Síndrome do Coitadismo está nos problemas e não no correto que é na solução dos problemas.
O que é melhor para você: deixar sua vida no piloto automático (deixar que outras pessoas tomem decisões por você) ou assumir de vez o controle sobre sua própria vida e escrever sua própria história?
Para refletir: existia uma linda garota (devia ter seus 25 anos) durante boa parte de sua vida (sem perceber, ou ao menos dar-se conta do piloto automático que deixou ligado durante anos) passou anos importantes de sua vida no fundo de uma cama, sob os cuidados de sua mãe. Um belo dia, por ironia do destino, sua amada progenitora veio a falecer e, sem perceber, ela levantou-se da cama (mesmo depois ter se afundado em lágrimas), colocou um sorriso no rosto e passou a andar com sua próprias pernas (viver).
Existem funções em nossa empresa ou vida que não podem (nem devem) ser terceirizadas, pois as mesmas dependem única e exclusivamente de nós mesmos.
Não deixe que as cortinas da vida se fechem ou que você veja sua história passar diante de seus próprios olhos antes mesmo de você dar seu próprio show.
 
Vamos refletir sobre isso!!!
Leandro B. Levone (*)
 
Leandro Bazeth Levone é Administrador de Empresas, Coach, Professor Universitário, Coordenador do MBA em Gestão Pública da CIMPRO, Palestrante, Consultor de Negócios e Consultor Governamental, com Mestrado em Economia Empresarial pela UCAM, é Mestrando em Gestão Regional e Planejamento de Cidades pela UCAM, Pós-graduado em Gestão e Desenvolvimento Empresarial pela UFRJ, especialista – pós-graduado em Direito Público pelo IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público, pós-graduado – MBA Executivo Internacional em Gestão de Projetos na Fundação Getúlio Vargas e cursa uma pós-graduação em Teologia Internacional. Foi Secretário Municipal de Administração do Município de Natividade de dezembro de 2006 a julho de 2010, ano em que se tornou Secretário Municipal de Administração, Fazenda e Planejamento em Natividade onde permaneceu até maio de 2015 e foi Professor convidado nos cursos de Pós-graduação Lato Sensu – MBA da FACC-UFRJ (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro) por 02 (dois) anos.
Blog do Adilson Ribeiro

Writing Studio

4 comentários sobre “Itaperuna – Quarta-feira – 22:55 – Síndrome do Coitadismo por Leandro B. Levone

  1. Tô de olho

    O texto é perfeito, mas como outros que esse senhor usa com como se tivesse a brilhante ideia em escrevê-lo, é só mais uma cópia da internet, com ressalvas para fatos reais da sua vida, ou não. Leandro, você é capaz de escrever um texto por si só. Caso não seja, dê os créditos necessários. É feio copiar e tomar para si a autoria de algo que não é seu.

  2. Mouraci Stephen Carecho

    “VINDE A MIM TODOS VÓS QUE ESTAIS CANSADOS….e EU vos ALIVIAREI”.

    O verbo aliviar indica uma única ação que corresponde a atenuar algo, tornar mais leve e não uma ação da solução de uma causa.
    A realidade física é decorrente de uma ordem estrutural pela associação de fatores externos concretos e independentes entre si. A realidade virtual é de ordem pessoal e decorrente de fatores abstratos, interiores, interligados entre si e independentes da realidade física. Uma realidade não determina nem interfere na outra.
    Num ato cirúrgico, por exemplo, o agente externo corta na carne, lesa os tecidos do corpo, provoca o estímulo da dor, entretanto, sob o efeito da anestesia, o paciente nada percebe, apesar da realidade concreta dos fatos. Por sua vez, dependendo do seu estado de ânimo, a pessoa pode se derreter em dor sem a ação de qualquer estímulo físico. Poderá até carregar uma criança no colo sem perceber o peso dela, como também pode sentir-se muito cansada mesmo com as mãos vazias.
    Diante dessas premissas, criou-se uma limitada estrutura social em que o homem encaracolando-se dentro de um sistema econômico e, sem qualquer base científica, por um longo período de tempo argumentou que o universo interior humano é que determinava a sua realidade física.
    Como elemento de argumentação e por auto sugestão, isso até que funcionou por um bom período de tempo, e também somente enquanto restrito a um grupo pequeno de pessoas em uma região isolada. Mas, com a globalização, os dogmas se dissolveram porque a realidade dos fatos se mostrou muito diferente daquilo que preconizam a psicologia, a filosofia, a religião etc. Estão Sobrando gênios e competentes por toda a parte.
    Fato é que o imenso e desconhecido universo interior humano em nada interfere na estreita realidade física externa social, e vice-e-versa, sem a anuência do exclusivo interesse pessoal de natureza puramente humana.
    É consenso geral entre os cientistas que menos de 20% da massa que compõe o universo é de matéria palpável e perceptível aos nossos olhos. A maior parte é de matéria que está fora do alcance da nossa percepção, denominada matéria escura, porque não interage com a luz e não a podemos ver. E isso não é achismo, é realidade concreta, perfeitamente possível de se comprovar por experimento prático. Se, tem satélite girando a milhares de quilômetros acima de nossas cabeças e sonda vasculhando pelos confins fora da nossa galáxia, foi porque somente após os ajustes na quantificação da massa do planeta Terra nas equações das leis gravitacionais que se tornou possível enviar com precisão máquinas voadoras pelo espaço sideral. Antes a coisa não funcionava e ninguém sabia por qual razão.
    As viagens espaciais mostraram que as razões para a existência humana vão muito além de uma corrida ingênua para se colecionar patrimônios. Não há que se relacionar o imenso e divino universo invisível com as consequências de um limitado humano sistema econômico de vida.
    Um bom exemplo disso está na situação do próprio autor que publicou esse artigo, uma vez que, basta que o atual prefeito seja deposto ou não consiga se reeleger que o secretário imediatamente perde o seu respectivo cargo, independente do seu estado de ânimo, da sua fé, do seu pensamento positivo ou da sua qualidade profissional.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *