Blog do Adilson Ribeiro

Segunda Feira – 09:40 – Carreira de professor desperta cada vez menos o interesse de jovens

Valorização do professor deve começar na educação básica, diz o MEC

A falta de reconhecimento e de condições de trabalho tem atraído cada vez menos alunos para uma profissão que já esteve entre as mais valorizadas no país: a de professor. O Dia do Professor é hoje, mas há motivo para comemorar? A cada 100 jovens que ingressam nos cursos de pedagogia e licenciatura no país, apenas 51 concluem o curso. Entre os que chegam ao final do curso, só 27 manifestam interesse em seguir carreira no magistério. As informações foram levantadas pelo movimento Todos Pela Educação, com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

“Temos um apagão de professores, principalmente pela desvalorização. A gente já atrai pouco e, dos que vão para a formação inicial, poucos permanecem na carreira. E não se consegue ter uma área de atuação que consiga atrair os melhores alunos do ensino médio”, diz a presidente executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz. Na opinião Writing Studio ugindo dessa profissão, porque os salários são diferentes, e vão fazer o seu trabalho em outros espaços, que têm uma valorização maior”.

Ele ressalta que, apesar de alguns avanços nos últimos anos no processo de valorização dos profissionais da educação, como a lei do piso nacional do magistério, ainda há dificuldades, como o descumprimento, em alguns estados e municípios, da legislação que define o mínimo a ser pago a profissionais em início de carreira, além do achatamento da carreira de professor.  “Há estados que pagam o piso para o professor do nível médio e o mesmo valor para nível superior”, diz Heleno Araújo.

De acordo com a CNTE, em 2004 o salário dos professores no país representava cerca de 60% da média salarial de outras profissões – atualmente é 52% da média. “Este é o movimento inverso do Plano Nacional de Educação, que diz que, até 2020, o salário médio dos professores deve ser equiparado ao salário médio de outras profissões”, afirma.

 

Plano nacional

O Ministério da Educação (MEC) deve lançar nos próximos dias uma política nacional de formação de professores, já articulada à Base Nacional Comum Curricular, que vai focar na valorização dos profissionais. Segundo o MEC, está em estudo a ampliação das oportunidades das licenciaturas para a nova geração de docentes da educação básica e também para os que já estão em sala de aula.

Para o MEC, a valorização do professor é fundamental para a educação. “Existe a clareza de que o professor tem um papel central no desenvolvimento educacional de nossos estudantes e de que, para exercer essa profissão, ele precisa ser valorizado em todas as suas dimensões”, diz o ministério, em nota.

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Fonte: Agência Brasil Writing Studio

Um comentário sobre “Segunda Feira – 09:40 – Carreira de professor desperta cada vez menos o interesse de jovens

  1. Mouraci Stephen Carecho

    O BOLO É PEQUENO… para a quantidade de convidados que não param de chegar.

    Desde as antigas civilizações as sociedades são constituídas de comandantes e comandados.
    O sistema econômico que regula as relações entre os indivíduos dos níveis de baixo e destes para com o nível acima sempre foi o mesmo, qual seja, concentrar a produção sob o controle do comandante, restando migalhas para serem compartilhadas entre os comandados. No antigo Egito, por exemplo, 90 % da produção eram armazenadas em silos como oferendas aos deuses e somente os 10% restantes ficavam por conta das relações entre os serviçais.
    No modelo atual a coisa é bem pior, pois o papel moeda, que passou a ser o elemento que regula as relações entre as pessoas, só é permitido circular, em espécie, um valor equivalente apenas a 5% da produção total da nação. Num exemplo hipotético: se a produção total de um país for equivalente a 100 mil reais, só poderão circular em dinheiro vivo um total de 5 mil reais. É lógico que o sistema é criminoso em sua nascente, pois a partir do momento em que só se tem 5 mil reais circulando, a coisa vai funcionar como num banheiro coletivo de pensão,em que, nada importa a urgência do usuário, que terá de aguardar a sua vez na fila. É um único e mesmo total de din din passando de mão em mão, cada um na sua vez. Não há como 5 mil reais comprar 100 mil reais de produtos num curto espaço de tempo. A coisa fica dividida em blocos. E cada bloco em sua vez.Fica claro que os direitos sociais são apenas matéria no papel, impossíveis de se praticarem porque para um sujeito usufruir do seu direito, vai ter de esperar o usufruto dos outros ou que alguém ceda a sua vez.
    Nesse tipo de estrutura, já fica estabelecido um largo espectro de ações, que vai desde o crime menor até a mais sublime das ações humanas. Alguém tem de ser o bandido enquanto o outro exerce o papel de messias salvador.
    O sistema entrou em colapso. Foi bom enquanto durou. Com o excesso populacional, pouco importa o nível de graduação do sujeito porque será mais um a reclamar do mesmo mal que é a falta de colocação o mercado de trabalho. Por isso em todo o mundo o nível do ensino está em queda livre.Há um excedente em todas as profissões e os donos do din din de todo o planeta já falam em soluções nada convencionais.

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