Blog do Adilson Ribeiro

Sábado – 14:55 – Pai de menina que engravidou em seita denuncia casamentos espirituais. Click na foto e veja a matéria completa:

A líder da seita acusada de manter jovens em cárcere privado tem um histórico extenso de violações aos direitos de crianças e adolescentes. A Polícia Civil do Distrito Federal recebeu outra denúncia contra a pastora Ana Vindoura Dias Luz, 64 anos. Dessa vez, ela e seus seguidores são suspeitos de tentar submeter uma menina 15 anos a um chamado “casamento espiritual”. Prometida a um homem que ela não queria, a adolescente rebelou-se, iniciou um relacionamento com um rapaz da mesma idade – também integrante da comunidade – e acabou engravidando do namorado.

No entanto, a desobediência às rígidas e retrógradas regras impostas pela Igreja Adventista Remanescente de Laodiceia custaram um alto preço à garota. A resistência foi interpretada como “obra do demônio” e ela passou a ser exposta a longas sessões de orações. Em um episódio, sob arg Writing Studio máforos e comércios da região oferecendo as publicações, o que levou o Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso a denunciar a obreira por trabalho escravo e infantil. A 4ª Vara do Trabalho de Cuiabá condenou a “líder espiritual” a pagar R$ 100 mil. A defesa dela recorreu e o processo encontra-se em tramitação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Segundo Ana Vindoura, as acusações contra ela são “prenúncio do apocalipse” e “obra de satanás”. “Essas pessoas, quando estão com problemas espirituais, começam a inventar coisas. Nunca mantive ninguém obrigado aqui. Todo mundo vai e volta a hora que quiser”, defendeu-se.

Procurada pela reportagem, a Igreja Adventista do Sétimo Dia disse não ter nenhuma relação com a seita do Gama e ressaltou que “é uma instituição mundial presente em mais de 200 países. Atuando no Brasil há mais de 100 anos, mantém escolas, clínicas, hospitais, agência de ajuda humanitária, programas e projetos que prestam serviços às comunidades em que estão inseridas em parceria com governos e organizações”.

Ainda segundo nota encaminhada à reportagem, disse que, “sempre prezando pelo livre arbítrio, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não compactua com atitudes que firam a liberdade de nossos membros ou de qualquer outro ser humano, tampouco as pratica”.

Por fim, a instituição afirmou que “a denominação acusada de manter uma jovem em cárcere privado no Distrito Federal, apesar de ter um nome semelhante, não tem qualquer vínculo com a Igreja Adventista do Sétimo Dia”.

*Nomes fictícios a pedido da vítima

Fonte: MEtropoles Writing Studio

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