As manifestações que ocorreram nas galerias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) durante a votação para a presidência da Casa, neste sábado, não ficaram alheias. O ‘barulho’ que integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) fizeram na sessão, com protestos contra o PT, teve respostas — favoráveis e contrárias — de alguns parlamentares.
Enquanto integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) gritavam e criticavam aqueles que apoiaram o candidato eleito, André Ceciliano (PT), os deputados respondiam com gestos debochados, ou em seus discursos.
Deputada do PSDB, Lucinha declarou seu voto a Ceciliano em ‘alto e bom som’ e disse ao grupo que, ali no plenário, “são os deputados que decidem”. Em seguida, os manifestantes bradaram palavras de ordem contra a tucana, que ‘revidou’ mandando “beijos” — arrancando risos de colegas.
Já uma parte da ‘tropa’ do PSL — como a deputada Alana Passos, Filippe Poubel e Márcio Gualberto — acenou para a galeria onde estava o MBL. Depois, ainda direcionando-se para o grupo, os parlamentares fizeram sinal de arma com as mãos e foram aplaudidos pelos manifestantes.
Aliás, alguns do grupo do MBL chegaram a ser flagrados com laranjas e logo foram advertidos por um segurança, que recolheu as frutas.
Já uma parte da ‘tropa’ do PSL — como a deputada Alana Passos, Filippe Poubel e Márcio Gualberto — acenou para a galeria onde estava o MBL. Depois, ainda direcionando-se para o grupo, os parlamentares fizeram sinal de arma com as mãos e foram aplaudidos pelos manifestantes.
Aliás, alguns do grupo do MBL chegaram a ser flagrados com laranjas e logo foram advertidos por um segurança, que recolheu as frutas.
“D’ONT SAY A PRAYER FOR ME NOW…save it ‘till the morning after”.
(Duran Duran)
O livro do Apocalipse é uma espécie de manual de psiquiatria revelando o funcionamento da mente humana para que o sujeito se liberte das garras do poder tirano. Para escapar das punições da época, o texto foi escrito em linguagem alegórica e aterrorizante, que muita gente agora tropeça no seu entendimento. Assim também acontece com muitas canções que falam de amor, mas que no fundo pretendem dar uma dica de como é que a banda toca.
Clique no link; porque os porões do poder prudentemente sempre foram anunciados em parábolas.
https://www.youtube.com/watch?v=YOyesFtrRwM
Um sujeito atende o apelo da propaganda e abre conta corrente naquele banco que lhe concede limites, no cartão de crédito, empréstimo pessoal, cheque especial, custódias e consignados.
Se o sujeito entendeu o espírito da coisa, vai saber que nada importa o tamanho de suas asas, que só poderão voar dentro daqueles limites. Mas se o sujeito entendeu que o banco pretende ajudar a enriquecer, em breve estoura qualquer daqueles limites e a fonte futura do seu pão de cada dia será no pasto mais próximo.
O paradigma acima se encaixa perfeitamente no campo da política.
Uma vez eleito em qualquer dos níveis, já na posse o parlamentar recebe uma cartilha com os seus respectivos limites. Se entender bem aqueles versos de autoria oculta, o eleito se prepara para atender ao Senhor dos lobistas de plantão e melhora a sua vida, a dos seus familiares e de alguns poucos do cordão dos puxa saco. Mas se pensar que o diploma lhe conferiu poderes de ação, o seu futuro está na cadeia junto aos que se imaginam “todo poderoso”.
A banda toca assim ó: fica de olho naquele Rolls Royce que toda manhã sai do palácio mais famoso da Europa para o passeio matinal. Se for uma simpática senhora sorrindo ao volante, pode orar até “dis costa” que os negócios vão dar certo, pois abriu-se a torneira e vai rolar muito din din no sistema global. Mas se for o motorista oficial com a tal senhora no banco traseiro, não gaste a sua prece agora, guarde-a até um próximo amanhecer.
MBL e PSL as duas maiores piadas atuais do brasil.