Usando roupa social e carregando uma pistola feita de pap Writing Studio um suco e começou a comer como se estivesse tudo normal”, disse.
A vítima destacou que o criminoso deixou a arma falsa em cima do balcão, enrolada em uma camiseta. “Nisso chegou um cliente pedindo café. Eu perguntei a esse cliente se ele me ajudaria a encontrar emprego para o meu filho. O ladrão ouviu e até me falou que estavam precisando de balconista em uma loja por perto”.
Ainda de acordo com a atendente, assim que terminou de lanchar, o criminoso pegou a arma, colocou na cintura e foi até o outro lado da lanchonete. “Só depois que ele se levantou é que nós fomos perceber a arma, pois ele colocou na cintura. Ele não chegou a apontar para ninguém, mas ficava mostrando e intimidando”, disse.
A vítima destacou que o criminoso ainda pediu dois maços de cigarros, um isqueiro, dois salgados para viagem e mais dois sucos. “Ele falou que estava indo trabalhar, que era soldador. Pediu mais uma vitamina e a arma estava à mostra. Fiquei com medo, pois parecia muito com uma arma de verdade. Eu tive certeza de que ele não iria pagar a conta e que também iria nos assaltar”.
No momento em que a vítima foi fazer a vitamina pedida pelo criminoso, ele saiu correndo do estabelecimento. “Saiu levando só os cigarros e o isqueiro. Meu patrão saiu correndo atrás dele gritando e pedindo por ajuda. Nisso, as pessoas que estavam por perto foram atrás e conseguiram prendê-lo. Foi um desespero”, destacou a vítima.
Na delegacia, o assaltante afirmou que é de Colatina, Noroeste do Estado. “Estava de camisa e sapato social, pois só tenho roupas assim. Fiz a arma de isopor e papelão e pretendia assaltar a lanchonete. Mas, só comi e peguei cigarros. Sou de Colatina e vim para a Grande Vitória atrás de uma garota”, revelou o criminoso.
Fonte: Tribuna Online. Writing Studio
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