Blog do Adilson Ribeiro

Segunda-feira – 12:20 – Prefeitura do Rio vai proibir que serviços de órgãos públicos sejam usados em eventos privados. Veja abaixo:

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A Prefeitura do Rio de Janeiro deve publicar esta semana um decreto que proíbe que órgãos públicos, como a Comlurb, trabalhem em eventos privados com venda de ingressos – caso dos desfiles na Marquês de Sapucaí.

“É uma medida de respeito com o recurso do cidadão, no qual entendemos que o recurso público é para eventos que não têm cobrança de ingressos. Então, é uma atitude bem tomada para que possamos economizar e destinar esse recurso a outras prioridades de eventos na cidade”, explicou Marcelo Alves, presidente da Riotur.

Tradicionalmente, a prefeitura arcava com a limpeza, parte da segurança (Guarda Municipal), iluminação (Rioluz) e atendimento médico.

Alves destaca que o investimento que atualmente é destinado à Sapucaí, por exemplo, será investido em outros espetáculos populares, como o desfile da Intendente Magalhães e da Avenida Chile, onde não há cobrança de ingressos.

“O carnaval é de extrema importância para a cidade do Rio de Janeiro. Há um investimento da prefeitura, como um todo, de R$ 100 milhões. Só a Riotur, no desfile das escolas de samba, investe R$ 12 milhões. Então, esse recurso, evidentemente, será destinado a outras áreas de eventos da cidade, para que a gente possa incrementar”, destacou.

Redução de gastos públicos avança

Desde o início do mandato, o prefeito Marcelo Crivella vem defendendo que o carnaval carioca seja bancado pela iniciativa privada.

“As mulheres vão entender isso. Carnaval é um bebê parrudo que precisa ser desmamado e andar com as próprias pernas”, brincou o prefeito.

Uma das frentes no controle de gastos foi a subvenção municipal às escolas de samba. Nos últimos dois anos, houve cortes nessa verba.

No Grupo Especial, o aporte caiu de R$ 2 milhões por escola em 2017 para R$ 1 milhão em 2018. Já em 2019, passou para R$ 500 mil por agremiação. Nas divisões de acesso, os valores são ainda menores.

No fim de junho, o prefeito anunciou, ao lado do governador Wilson Witzel, uma parceria para privatizar o espetáculo já em 2020.

“O município não consegue suportar isso. Eu sei que há uma empresa que fez uma proposta para a Liesa, e então o carnaval será privatizado, virá dos recursos privados, já que nós vivemos uma crise muito grande”, afirmou Crivella, na ocasião.

O espaço, que era do estado, foi cedido ao município. Witzel propôs reassumir o complexo e citou uma “dívida galopante” da prefeitura.

Writing Studio de não há cobrança de ingressos.

“O carnaval é de extrema importância para a cidade do Rio de Janeiro. Há um investimento da prefeitura, como um todo, de R$ 100 milhões. Só a Riotur, no desfile das escolas de samba, investe R$ 12 milhões. Então, esse recurso, evidentemente, será destinado a outras áreas de eventos da cidade, para que a gente possa incrementar”, destacou.

Redução de gastos públicos avança

Desde o início do mandato, o prefeito Marcelo Crivella vem defendendo que o carnaval carioca seja bancado pela iniciativa privada.

“As mulheres vão entender isso. Carnaval é um bebê parrudo que precisa ser desmamado e andar com as próprias pernas”, brincou o prefeito.

Uma das frentes no controle de gastos foi a subvenção municipal às escolas de samba. Nos últimos dois anos, houve cortes nessa verba.

No Grupo Especial, o aporte caiu de R$ 2 milhões por escola em 2017 para R$ 1 milhão em 2018. Já em 2019, passou para R$ 500 mil por agremiação. Nas divisões de acesso, os valores são ainda menores.

No fim de junho, o prefeito anunciou, ao lado do governador Wilson Witzel, uma parceria para privatizar o espetáculo já em 2020.

“O município não consegue suportar isso. Eu sei que há uma empresa que fez uma proposta para a Liesa, e então o carnaval será privatizado, virá dos recursos privados, já que nós vivemos uma crise muito grande”, afirmou Crivella, na ocasião.

O espaço, que era do estado, foi cedido ao município. Witzel propôs reassumir o complexo e citou uma “dívida galopante” da prefeitura.

“O que eu penso do Sambódromo é que ele tem que funcionar o ano inteiro. Basta um contrato, um modelo ideal para que isso aconteça”, disse Witzel.

Nesta segunda (15), Marcelo Alves comentou como está o processo.

“A gente está agilizando, entendendo o melhor formato dessa concessão”, destacou Alves.

Uma reunião deve definir detalhes da privatização do Sambódromo. Uma consultoria deve ajudar nesse trabalho. A privatização, no entanto, deve ser oficializada só para o carnaval de 2021.

Fonte: G1

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