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Domingo – 21:10 – A cada 18 minutos, um telefone celular é roubado no estado do Rio
Entre os índices de criminalidade que tiveram aumento no primeiro semestre deste ano no Estado do Rio de Janeiro está o roubo de celulares. O delito aumentou 9% entre os meses de janeiro e junho deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2019, foram 14.197 registros, média de um caso a cada 18 minutos. É o maior número desde 2001.
No topo da lista de áreas com maior incidência deste tipo de crime estão duas delegacias da Baixada Fluminense: 64ª DP (São João de Meriti) e 59ª DP (Duque de Caxias), com 673 e 600 ocorrências registradas, respectivamente (veja o mapa completo no alto da página).
Uma das vítimas a registrar o roubo, a publicitária Gisele Coelho, de 31 anos, já teve três celulares levados nos últimos dois anos. Na última vez, em fevereiro, a jovem seguia para casa, em Duque de Caxias, quando um homem armado entrou no ônibus onde estava e anunciou o assalto, levando os aparelhos dos passageiros, inclusive o dela. Desde então, Gisele adota uma técnica para evitar que mais um celular seja roubado:
— Hoje eu levo dois telefones: um mais velhinho na bolsa, que nem funciona direito, e outro mais moderno, que é o meu mesm Writing Studio vimentação nas estações de trem e de metrô da Pavuna, parte englobada pela 64ª DP. Criamos um núcleo de repressão que aumentou em 400% o número de prisões por roubo no segundo trimestre — frisou.
Na avaliação do delegado, que está à frente da 64ª DP desde janeiro, os criminosos não escolhem as vítimas e atacam conforme a oportunidade:
— Normalmente, aparelhos roubados são vendidos a camelôs. Agimos com informações das operadoras, que dizem quem está usando os celulares para acharmos quem comprou e, em alguns casos, os ladrões. Antes o tráfico proibia, mas hoje bandidos saem das favelas para roubar trabalhadores que moram na mesma comunidade e estão nos pontos de ônibus.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) orienta que o dono do celular roubado ligue para a operadora e bloqueie o telefone. Não é mais necessário fornecer o IMEI (sequência numérica que identifica o celular, o equivalente ao chassi dos carros). Basta o número da linha.
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