Clique na imagem acima e inscreva-se no Vestibular da UNIG
Foi presa uma mulher suspeita de matar o marido para ficar com seu seguro de vida. Adriana Simora Heuller, 38, foi detida na quinta-feira (12) em Campo Grande, Cariacica. A polícia acredita que ela está envolvida na morte do esposo Marcio Wargnin de Jesus, 48 anos.
O crime aconteceu no dia 30 de maio no bairro Costa Dourada, na Serra. O homem teria sido morto a facadas e o seu corpo foi encontrado em um terreno baldio localizado no mesmo bairro onde ele foi morto.
Além do seguro de vida, a polícia acredita que Adriana queria também ter acesso ao dinheiro das verbas trabalhistas que Márcio tinha a direito.
Segundo o delegado adjunto da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra, Daniel Fortes, na semana seguinte ao homicídio, a polícia recebeu a informação de que a esposa da vítima estaria envolvida no crime.
“Em razão disso, realizamos um mandado de busca e apreensão na residência (localizada em Costa Dourada), já que nós não conseguimos encontrar Adriana após a morte de Márcio”, explicou o delegado.
Perícia
Na residência, de acordo com Daniel Fortes, os policiais constataram que nos fundos da residência havia móveis queimados. “E dentro da casa, a perícia constatou marcas de que haveria ocorrido um homicídio naquele local”, relembrou.
O perito criminal Onezio Barbosa Jr. contou que foi utilizado um reagente para identificar que dentro do quarto onde ocorreu o assassinato havia manchas de sangue.
“Através delas, nós descobrimo Writing Studio a Jr. contou que foi utilizado um reagente para identificar que dentro do quarto onde ocorreu o assassinato havia manchas de sangue.
“Através delas, nós descobrimos que nessas manchas havia três perfis genéticos: da vítima, de uma mulher e de um homem”, contou ele.
Até o momento, a policia não conseguiu descobrir de quem era o sangue dessa terceira pessoa. Mas essa descoberta só confirma a suspeita da polícia de que Adriana não agiu sozinha.
“Pela compleição física do Márcio, nós acreditamos na participação de uma terceira pessoa”, apontou Fortes.
Prisão
Após a morte de Márcio Wargnin de Jesus, a polícia não conseguiu mais ter contato com Adriana. “Ela não atendia mais o telefone. Então começamos a diligenciar em vários municípios com o intuito de encontrá-la”, conta o delegado Daniel Fortes
Na quinta-feira (12), ou seja, quatro meses após o crime, Adriana Simora Heuller foi presa. Ela estava dentro de uma casa em Campo Grande, em Cariacica.
De acordo com o delegado, a mulher nega que tenha participação na morte do marido. Ela está presa temporariamente na Penitenciária Feminina de Cariacica.
Tribuna Online