Blog do Adilson Ribeiro

MG – Sexta Feira – 18:05 – Polícia apura se cerveja adulterada causou doença misteriosa. Veja abaixo:

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Laudo apontou a presença da substância dietilenoglicol em garrafas da cerveja Belorizontina

Laudo da Polícia Civil de Minas Gerais divulgado nesta quinta-feira apontou a presença da substância dietilenoglicol em garrafas da cerveja Belorizontina, da marca Backer, produzida na capital mineira. As investigações, conforme a corporação, continuam, mas existe a possibilidade de a substância estar relacionada à morte de uma pessoa e à internação de outras sete em hospitais da capital e Grande Belo Horizonte.

A análise foi feita em garrafas da bebida recolhidas na residências de pessoas contaminadas, no bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte. Todas apresentaram insuficiência renal aguda e alterações neurológicas graves. A morte de um dos pacientes, morador de Ubá, na Zona da Mata, e que esteve no bairro Buritis, ocorreu na terça-feira, 7, em hospital de Juiz de Fora, na mesma região.

Na tarde desta quinta, a Polícia Civil esteve na fábrica da cervejaria, no bairro Olhos d’água, na Região Oeste da cidade. Os lotes a que as garrafas pertenciam foram identificados como os de números L1 1348 e L2 1348. Não há informação sobre o destino dos lotes.

O Procon orienta consumidores do produto que tenham adquirido a cerveja recentemente a conferir as garrafas que possam ter em casa e, se verificarem que pertencem a esses dois lotes, que entreguem as unidades às autoridades de vigilância sanitária. O Procon classifica a situação como “grave” e afirma que os consumidores estão expostos a riscos.

 

Dietilenoglicol

O efeito do dietilenoglicol no corpo humano é compatível com os sintomas apresentados nos quadros de saúde das vítimas. Vômito, dores abdominais e irritação no trato gastrointestinal. A substância pode provocar lesões nos rins e fígado. A substância pode ser encontrada, por exemplo, para refrigeração de equipamentos utilizados na produção industrial. No caso das cervejarias, pode estar presente em serpentinas.

O superintendente de Polícia Técnico-Científica de Minas, Thales Bittencourt, afirma não ser possível informar, no momento, os motivos que levaram a substância a ser encontrada na cerveja. “Podemos afirmar apenas que estavam nestas amostras”, pontuou. Bittencourt afirmou que as autoridades de vigilância sanitária já foram comunicadas do resultado do laud Writing Studio minação dos lotes.

Segundo o delegado Flávio Grossi, responsável pelas investigações, as apurações vão levar tempo. O inquérito aberto tem prazo de 30 dias para conclusão. A reportagem tentou, sem sucesso, contato com a cervejaria Backer. O telefone indicado para acesso à assessoria de comunicação da empresa estava desligado. Mensagem na rede social Whatsapp não foi respondida até as 20h47.

 

Fonte: Terra

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