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Sexta Feira – 11:30 – Bolsonaro: se não houver volta a emprego semana que vem, vou tomar decisão. Veja abaixo:

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Como alternativas, o presidente fala em autorizar o retorno às atividades dos comerciantes; medidas vão contra todas as orientações de órgãos de saúde.
O presidente Jair Bolsonaro reforçou que a Writing Studio disse que não montou um Ministério “colado” ao Legislativo e descartou que os militares possam atuar na reabertura do comércio.
O presidente voltou a pedir que os governadores e prefeitos revejam as posições sobre o isolamento. “Mais prudente seria abrir de forma paulatina o comércio a partir da próxima semana”, disse o presidente.
Bolsonaro defendeu que as políticas de isolamento podem levar ao aumento do número de mortes por causa das políticas de quarentena.
“Quando você isola e leva ao desemprego, junto do desemprego vem a subnutrição, o organismo fica mais debilitado. Essa pessoa vai ficar mais propensa a contrair um vírus – esse próprio aí, o coronavírus -, que terá uma letalidade até maior” defendeu o presidente.
“Entre morrer de vírus e uma parcela maior que poderá morrer de fome, depressão e suicídio, há uma diferença muito grande”, disse.
O posicionamento do presidente vai contra todas as indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde, que defendem a quarentena e o isolamento social para conter o vírus que já infectou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo.
O próprio vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmou em entrevista nesta quinta-feira, 2, que o país ainda está no período pré-pico e medidas de isolamento seguem sendo necessárias.
Para ele, o isolamento social deve ser aplicado “no sentido de passarmos por esse mês de abril, em que se espera que o pico diminua, e alcancemos o achatamento da curva”. Isso permite tanto preparar o sistema de saúde para os doentes quanto receber os insumos necessários.
Líderes de diversos países estão defendendo e cumprindo a quarenta com o fechamento de comércio e de atividades, liberando apenas serviços essenciais. Os esforços buscam conter a disseminação do coronavírus.
No Brasil, ainda não foi atingido nem o pico da doença e médicos, em reunião com o presidente, afirmaram ao líder do Executivo que não é possível acabar com o isolamento neste momento.
O último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 2, mostra que o Brasil tem 7.910 casos confirmados decoronavírus (causador da covid-19). Assim como nos últimos dois boletins, o número de infectados subiu mais de mil em apenas 24 horas. No total, foram 1.064 a mais em relação ao dia anterior.
O número de mortes confirmadas cresceu 58 em um dia e somam 299. A maior parte dos óbitos (90%) é de pessoas com mais de 60 anos. A taxa de letalidade subiu de 3,5% para 3,8%.
“Estamos aumentando e automatizando os testes. Isso gera uma capacidade maior de resultados. Nós vamos pegar tudo o que está parado. Vamos chegar em um teste quase em tempo real”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nesta quarta, explicando o aumento de mais de mil casos confirmados nos últimos três dias.

Exame.abril

2 comentários sobre “Sexta Feira – 11:30 – Bolsonaro: se não houver volta a emprego semana que vem, vou tomar decisão. Veja abaixo:

  1. Rosilene

    Pode abrir os comércios só ter devidos cuidados. o banco a loteria, mercados bares e restaurantes não abrem??? logo lugares que mais tem aglomeração de pessoas. todos os serviços são essenciais.

    1. José Mauro

      O comércio aberto e os clientes em casa.
      Fora os mercados, padarias e as farmácias, o movimento não compensa manter as portas abertas.
      Passei ontem à noite pelo centro e havia alguns estabelecimentos que servem comida, inclusive um ou outro carrinho de churrasco/sanduíche, mas cliente, nenhum.
      Em tempos de vírus sem cura e desemprego batendo à porta, quem vai sair de sua casa pra comer em restaurante ou assemelhados? Ou quem vai começar ou continuar uma reforma ou construção nova?
      Lamento, mas essa é a nossa realidade e vamos demorar a sair dela, com ou sem oração e jejum do capitão Corona.

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