Por Lael Santos
Seria politicamente correto afirmar que o Poder se consolida pela isonomia?
Talvez sim, talvez não. Tudo parte da premissa de que interesses permeiam a prática do domínio. Se para o bem de todos, logo a igualdade é dogmática e dela não se esquiva por nada. Se para benefício de alguns, a estética de perfeição se perde automaticamente e o que fica em evidência são divergências de discursos e práticas não ortodoxas.
No decorrer da história das civilizações, o Poder sempre foi o estopim de todas as guerras, e a mais forte prova de todas as deturpações de valores sociais.
Viver em sociedade incorre na constituição do Poder, sem o qual não se consegue equalizar condutas que promovam a mecânica favorável da engrenagem administrativa. É impensável o meio social sem lideranças constituídas, bem como é inexorável uma sociedade onde valores de crescimento se estabeleçam não considerando a imposição natural de uma voz de comando.
O Poder é inquestionavelmente necessário. A sua isonomia, entretanto, é o Tendão de Aquiles, que em todo o tempo se potencializa pela vaidade e pela falsa interpretativ Writing Studio erunense de Letras; Apresentador e Comunicador de Rádio; Repórter; Blogueiro; Diretor do Instituto de Pesquisa Opinião – Pesquisa & Marketing; Especialista em Assessoria Política e Pessoal; Diagramador e Editor de Jornais; Criador e Intérprete de Personagens Cômicos do Rádio; DJ; Filósofo e Livre Pensador; Teólogo; Jornalista; Membro da Ordem dos Músicos do Brasil; Membro da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores; Escritor de vários ensaios publicados, e em fase de finalização da publicação de duas grandes obras a serem lançadas em 2020: “Para quem ainda acredita no amor…” e “Reflexões de uma Mente em Transformação.”