Writing Studio não acontecer, isto é, se o Prefeito Alfredão, decidir atender a este item da recomendação do Ministério Público.
Da Redação do Blog do Adilson Ribeiro.
Writing Studio não acontecer, isto é, se o Prefeito Alfredão, decidir atender a este item da recomendação do Ministério Público.
Da Redação do Blog do Adilson Ribeiro.
Não adianta ficar, academia, feira livre se os ônibus andam lotados, supermercado lotados, ou será que o vírus escolhe lugar
Pra toda medida sugerida ou imposta pelos governantes, haverá quem aponte falhas e justificativas para que não dê certo. O problema é que, no caso do combate ao vírus, a discussão está politizada e ideologizada em nosso país.
Numa visão simplista, o vírus que enfrentamos é da mesma família de outras “gripes” que nos acompanham faz anos e sempre tivemos remédio ou vacina para combatê-las, o que não ocorreu com a “gripe” batizada de covid-19.
Qdo um membro de uma família gripa, a tendência é que todos os demais também fiquem gripados. Também correm o risco todos aqueles que fazem parte do círculo social ou profissional do doente. Qdo estamos gripados é muito comum a gente usar a frase “vai um pouquinho de gripe aí?” para com quem nos relacionamos. Esse comportamento “relaxado” só é possível porque sabemos que as “gripes comuns” são tratáveis e raramente levam alguém à morte. Os cuidados especiais sempre são direcionados para os mais idosos e os que têm alguma doença que dificulte os cuidados e a cura da gripe.
Com a Covid-19 é a mesma coisa. O que difere é o tratamento, que não existe. Ou seja, a transmissão para toda família, amigos e com quem nos relacionamos no trabalho e no comércio pode ser fatal. O que fazer, então?
A solução mais simples e clara seria estancar a contaminação das pessoas e evitar que o rápido avanço da doença levasse o sistema de saúde ao colapso. Isso, hj cientificamente constatado pelo mundo a fora, só é possível com o isolamento e distanciamento social. Seria como isolar aquele parente com a gripe comum em um quarto da casa, evitando assim que os demais membros da família se contaminem e a doença não se espalhe para ambientes externos frequentados pelo doente.
Como não tem tratamento preventivo (alguém é ingênuo de acreditar que quem passou mal não tomou cloroquina, ivermectina, etc?), as medidas de isolamento e distanciamento social têm que ser mais abrangentes, afetando, depois da saúde, a economia. Não há entre os países democráticos um só que tenha conseguido debelar totalmente os efeitos negativos em suas economias, independentemente das medidas tomadas, porém, os que acharam que a economia era tão ou mais importante que a saúde tiveram a pandemia prolongada, sem trégua para o setor de saúde e com empregos e negócios deixando de existir, além de verem o número de vítimas crescerem exponencialmente.
No Brasil, infelizmente, somos líderes mundiais nos quesitos negativos provocados pela doença. Só somos superados pelos EUA, mas, se levarmos em conta só 2021, somos a nação que mais sofre com o vírus.
Sob minha visão, nossa maior crise é política. Essa tem como maior beneficiado o vírus, pois enquanto nossa saúde e vida forem discutidas com foco nas eleições de 2022 e na salvação de uma economia que antes da pandemia já contava com mais de 12 milhões de desempregados e brasileiros morrendo de fome, nadaremos…, nadaremos,… e morreremos antes mesmo de chegarmos à praia.
Nenhum comerciante terá sucesso em seu negócio enquanto não estivermos todos vacinados e o medo da contaminação se dissipar.
Em nossa cidade, que está tudo aberto, sem fiscalização,o comércio amarga prejuízos nunca vistos, pois a população, inclusive a de maior poder econômico, evita sair e se expor ao vírus em atividades e comportamentos “supérfluos”, como sair pra comer fora, por exemplo.
Para a economia do município um lockdown teria um impacto mais duro do que já está, mas para as condições de saúde e atendimento de toda população, inclusive os próprios comerciantes, pode ser a diferença entre a vida e a morte. O que é mais importante? A decisão dos administradores locais é das mais difíceis.
Eu, particularmente, sempre fui a favor de medidas mais rigorosas. Lockdown, só em casos extremos, mas não descartado. Se tivéssemos restrições mais rigorosas e fiscalizadas, certamente teríamos menos vítimas e com notícias de que a contaminação estaria sob controle, alguns setores da economia estariam em situação muito melhor. Agora… onde está a ponta da corda?