Blog do Adilson Ribeiro

Terça-Feira – 21:35 – Quadrilha segue aplicando golpes em proprietários de cartões bancários na região Noroeste. Veja Abaixo:

Recentemente, tem ganhado bastante destaque, inclusive na Região Noroeste Fluminense, um tipo de fraude bancária conhecida como “golpe do motoboy”. Embora os casos noticiados não sejam necessariamente idênticos, investigações da polícia conseguiram desvendar um padrão no “modus operandi” das quadrilhas especializadas, que tem autuado em diversos municípios. Uma das últimas vítimas foi um aposentado de 82 anos, morador de Bom Jesus do Itabapoana, que sofreu prejuízo de mais de R$ 27 mil em quatro cartões e procurou a 144ª DP nesta segunda-feira (05), para prestar queixa.

O GOLPE:

Munidos de dados pessoais (nome completo, RG, CPF, número e bandeira do cartão de crédito, bem como as compras registradas nas últimas faturas), estelionatários ligam para a vítima (preferencialmente idosos), como se fossem funcionários da bandeira do cartão de crédito ou do próprio banco, informando-a de que foram realizadas transações “suspeitas” com seu cartão; perguntam se a vítima reconhece as transações suspeitas (que, na verdade, nunca existiram).

Quando o cliente confirma que não realizou as compras, o estelionatário informa que o cartão de crédito foi alvo de uma fraude e sugere que a vítima ligue para a central de relacionamento do banco para solicitar o cancelamento e evitar maiores prejuízos. A vítima, na maior parte das vezes assustada pela situação, faz o que lhe é solicitado instantaneamente. Todavia – e talvez essa seja a parte mais sútil e audaciosa do golpe – os meliantes interceptam a ligação feita pelo cliente para a central de atendimento do banco, fazendo o redirecionamento para um call center falso, que, surpreendentemente, é igual ao utilizado pela instituição financeira da vítima. As senhas são surrupiadas nesta fase, através de um software que revela os números digitados pelo cliente no telefone.

Então, quando o cliente seleciona a opção para “falar com um atendente”, outro estelionatário atende a ligação e conduz a segunda parte do golpe: é confirmado à vítima que o cartão foi alvo de uma fraude e que o cancelamento será feito imediatamente; na sequência, o suposto funcionário do banco informa que a instituição financeira está conduzindo uma investigação, em parceria com autoridades públicas, para descobrir a origem da fraude e solicita para que o cliente contribua com a operação. Para tanto, a vítima é instruída a entregar o cartão de crédito “fraudado” para um portador (motoboy) especificamente designado pelo banco para tal finalidade.

Após o recolhimento do cartão pelo motoboy, os estelionatários fazem compras, empréstimos e saques em um curtíssimo lapso temporal. Quando o limite é excedido ou ocorre o bloqueio (por qualquer motivo), o cartão é descartado pela quadrilha, que passa a utilizar outro obtido pela mesma via fraudulenta. Na maior parte das vezes, quando o cliente descobre que o cartão foi usado indevidamente já é tarde demais, pois uma verdadeira enxurrada de transações fraudulentas já foi concretizada pelos estelionatários, sem qualquer tipo de alerta eficaz pelas instituições financeiras.

Como se proteger do golpe do motoboy

Pode parecer senso comum, mas o primeiro (e mais essencial) passo nessa situação é manter a calma. A principal tática dos golpistas é criar um senso de urgência, dizendo que o cartão precisa ser recolhido o quanto antes, ou então a pessoa terá que arcar com alguma despesa.

Esse tipo de persuasão faz parte de uma técnica chamada engenharia social, que consiste em abaixar as barreiras de defesa da vítima, não dando tempo para que ela se lembre de medidas de segurança básicas.

É importante lembrar que nenhum banco ou instituição financeira jamais pedirá um dado confidencial (como o número completo do cartão ou a senha), nem solicitará que você entregue seu cartão a ninguém.

“Recebi uma ligação e não sei se é golpe. O que devo fazer”?

Agradeça o contato, diga que não irá passar nenhum dado e que não deseja a visita do motoboy e desligue. Espere cerca de 5 minutos e entre em contato com seu banco pelos canais oficiais – aqueles que você encontra no site da instituição. Não ligue para nenhum número fornecido pela pessoa que fez o primeiro contato. O tempo entre as ligações é importante caso o fraudador esteja grampeando o telefone para interceptar.

Explique o que aconteceu e peça orientações de como proceder. Vale notar que nem sempre o golpe do motoboy é aplicado por telefone. As mesmas orientações se aplicam caso você tenha recebido o contato por mensagem ou e-mail: não forneça nenhum dado, não aceite a vinda do motoboy e entre em contato com a empresa pela central de atendimento oficial.

 

&n Writing Studio não sejam necessariamente idênticos, investigações da polícia conseguiram desvendar um padrão no “modus operandi” das quadrilhas especializadas, que tem autuado em diversos municípios. Uma das últimas vítimas foi um aposentado de 82 anos, morador de Bom Jesus do Itabapoana, que sofreu prejuízo de mais de R$ 27 mil em quatro cartões e procurou a 144ª DP nesta segunda-feira (05), para prestar queixa.

O GOLPE:

Munidos de dados pessoais (nome completo, RG, CPF, número e bandeira do cartão de crédito, bem como as compras registradas nas últimas faturas), estelionatários ligam para a vítima (preferencialmente idosos), como se fossem funcionários da bandeira do cartão de crédito ou do próprio banco, informando-a de que foram realizadas transações “suspeitas” com seu cartão; perguntam se a vítima reconhece as transações suspeitas (que, na verdade, nunca existiram).

Quando o cliente confirma que não realizou as compras, o estelionatário informa que o cartão de crédito foi alvo de uma fraude e sugere que a vítima ligue para a central de relacionamento do banco para solicitar o cancelamento e evitar maiores prejuízos. A vítima, na maior parte das vezes assustada pela situação, faz o que lhe é solicitado instantaneamente. Todavia – e talvez essa seja a parte mais sútil e audaciosa do golpe – os meliantes interceptam a ligação feita pelo cliente para a central de atendimento do banco, fazendo o redirecionamento para um call center falso, que, surpreendentemente, é igual ao utilizado pela instituição financeira da vítima. As senhas são surrupiadas nesta fase, através de um software que revela os números digitados pelo cliente no telefone.

Então, quando o cliente seleciona a opção para “falar com um atendente”, outro estelionatário atende a ligação e conduz a segunda parte do golpe: é confirmado à vítima que o cartão foi alvo de uma fraude e que o cancelamento será feito imediatamente; na sequência, o suposto funcionário do banco informa que a instituição financeira está conduzindo uma investigação, em parceria com autoridades públicas, para descobrir a origem da fraude e solicita para que o cliente contribua com a operação. Para tanto, a vítima é instruída a entregar o cartão de crédito “fraudado” para um portador (motoboy) especificamente designado pelo banco para tal finalidade.

Após o recolhimento do cartão pelo motoboy, os estelionatários fazem compras, empréstimos e saques em um curtíssimo lapso temporal. Quando o limite é excedido ou ocorre o bloqueio (por qualquer motivo), o cartão é descartado pela quadrilha, que passa a utilizar outro obtido pela mesma via fraudulenta. Na maior parte das vezes, quando o cliente descobre que o cartão foi usado indevidamente já é tarde demais, pois uma verdadeira enxurrada de transações fraudulentas já foi concretizada pelos estelionatários, sem qualquer tipo de alerta eficaz pelas instituições financeiras.

Como se proteger do golpe do motoboy

Pode parecer senso comum, mas o primeiro (e mais essencial) passo nessa situação é manter a calma. A principal tática dos golpistas é criar um senso de urgência, dizendo que o cartão precisa ser recolhido o quanto antes, ou então a pessoa terá que arcar com alguma despesa.

Esse tipo de persuasão faz parte de uma técnica chamada engenharia social, que consiste em abaixar as barreiras de defesa da vítima, não dando tempo para que ela se lembre de medidas de segurança básicas.

É importante lembrar que nenhum banco ou instituição financeira jamais pedirá um dado confidencial (como o número completo do cartão ou a senha), nem solicitará que você entregue seu cartão a ninguém.

“Recebi uma ligação e não sei se é golpe. O que devo fazer”?

Agradeça o contato, diga que não irá passar nenhum dado e que não deseja a visita do motoboy e desligue. Espere cerca de 5 minutos e entre em contato com seu banco pelos canais oficiais – aqueles que você encontra no site da instituição. Não ligue para nenhum número fornecido pela pessoa que fez o primeiro contato. O tempo entre as ligações é importante caso o fraudador esteja grampeando o telefone para interceptar.

Explique o que aconteceu e peça orientações de como proceder. Vale notar que nem sempre o golpe do motoboy é aplicado por telefone. As mesmas orientações se aplicam caso você tenha recebido o contato por mensagem ou e-mail: não forneça nenhum dado, não aceite a vinda do motoboy e entre em contato com a empresa pela central de atendimento oficial.

 

 

Fonte: Rádio Natividade

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