Blog do Adilson Ribeiro

Quinta-Feira – 13:46 – Pressionado por ações ambientais, Bolsonaro antecipa para 2050 meta de zerar gases poluentes. Veja Abaixo:

BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro discursou na manhã desta quinta-feira na Cúpula dos Líderes sobre o Clima, convocada pelo presidente americano, Joe Biden. Em sua fala, Bolsonaro ignorou os números recordes de desmatamento na região amazônica, adotou um tom conciliador, pediu recursos internacionais e antecipou para 2050 o prazo para o Brasil zerar as emissões de gases do efeito estufa. A meta anterior, definida no ano passado, era 2060.

— Coincidimos, senhor presidente (Biden), com o seu chamado ao estabelecimento de compromissos ambiciosos. Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em dez anos a sinalização anterior — discursou o presidente brasileiro.

Bolsonaro também prometeu dobrar o orçamento de órgãos ambientais destinado a ações de fiscalização, como parte do esforço para acabar com desmatamento ilegal até 2030 — objetivo assumido pelo Brasil em 2015, no Acordo de Paris.

— Há que se reconhecer que será uma tarefa complexa (zerar desmatamento). Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais do governo, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização.

Entre os 26 líderes convidados a falar, Bolsonaro foi o 19º a discursar. Sem adotar o tom de enfrentamento usado em participações na Assmebleia-Geral das Nações Unidas, quando rebateu críticas à política ambiental brasileira, o presidente afirmou que o Brasil está na “vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global” e pediu uma “justa remuneração pelos serviços ambientais” realizados, mas sem falar em valores.

— É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação. Estamos, reitero, abertos à cooperação internacional — disse o brasileiro.

Bolsonaro fez uma defesa da política ambiental brasileira, dizendo que a principal causa do aquecimento global é a queima de combustíveis fósseis e que o Brasil tem “uma das matrizes energéticas mais limpas” do mundo, além de ser pioneiro em biocombustíveis.

— Ao discutirmos mudanças no clima, não podemos esquecer a causa maior do problema: a queima de combustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos — disse, acrescentando: — Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas, com renovados investimentos em energia solar, eólica, hidráulica e biomassa.

Antes da fala do presidente, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicou uma fo Writing Studio sidente brasileiro.

Bolsonaro também prometeu dobrar o orçamento de órgãos ambientais destinado a ações de fiscalização, como parte do esforço para acabar com desmatamento ilegal até 2030 — objetivo assumido pelo Brasil em 2015, no Acordo de Paris.

— Há que se reconhecer que será uma tarefa complexa (zerar desmatamento). Medidas de comando e controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais do governo, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização.

Entre os 26 líderes convidados a falar, Bolsonaro foi o 19º a discursar. Sem adotar o tom de enfrentamento usado em participações na Assmebleia-Geral das Nações Unidas, quando rebateu críticas à política ambiental brasileira, o presidente afirmou que o Brasil está na “vanguarda do enfrentamento ao aquecimento global” e pediu uma “justa remuneração pelos serviços ambientais” realizados, mas sem falar em valores.

— É preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação. Estamos, reitero, abertos à cooperação internacional — disse o brasileiro.

Bolsonaro fez uma defesa da política ambiental brasileira, dizendo que a principal causa do aquecimento global é a queima de combustíveis fósseis e que o Brasil tem “uma das matrizes energéticas mais limpas” do mundo, além de ser pioneiro em biocombustíveis.

— Ao discutirmos mudanças no clima, não podemos esquecer a causa maior do problema: a queima de combustíveis fósseis ao longo dos últimos dois séculos — disse, acrescentando: — Contamos com uma das matrizes energéticas mais limpas, com renovados investimentos em energia solar, eólica, hidráulica e biomassa.

Antes da fala do presidente, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicou uma foto dos dois acompanhando a cúpula. Salles é alvo de críticas de diversos setores pela política adotada na pasta.

Desafio diplomático

A cúpula é o maior desafio diplomático já enfrentado por Bolsonaro porque põe em xeque a relação com os Estados Unidos após a saída do ex-presidente Donald Trump e expõe a falta de compromisso do seu governo com as metas que o próprio Brasil estabeleceu cumprir como signatário do Acordo de Paris sobre o clima.

Na cúpula, Biden busca estabelecer a liderança americana no tema climático após o recuo drástico promovido por Trump, que tirou os Estados Unidos do Acordo de Paris. Ele cobra que os países participantes se disponham a apresentar metas mais ambiciosas para a redução da emissão de gases de efeito estufa, que causam o aquecimento global, até a Cúpula do Clima da ONU, a COP-26, que ocorrerá em Glasgow, na Escócia, em novembro deste ano.

Na semana passada, Bolsonaro enviou uma carta a Biden reafirmando o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030. O brasileiro, no entanto, destacou que a meta só poderá ser alcançada com o investimento de “recursos vultosos” e pediu o apoio do governo americano.

 

 

Fonte: Extra

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