O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quarta-feira que o governo pedirá para a Polícia Federal (PF) e para a Controladoria-Geral da União (CGU) investigarem o servidor do Ministério da Saúde que denunciou suspostas irregularidades envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.
Servidor concursado do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Fernandes Miranda afirmou ao EXTRA que ter se encontrado pessoalmente com o presidente Jair Bolsonaro no dia 20 de março para denunciar as suspeitas.
Em pronunciamento no Palácio do Planalto, Onyx afirmou que Bolsonaro determinou a abertura de um inquérito para investigar “as atividades” do servidor, além de declarações do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), seu irmão.
— O senhor presidente da República determinou ao ministro-chefe da Casa Civil que a Polícia Federal abra uma investigação sobre as declarações do deputado Luis Miranda, sobre as atividades do seu irmão, servidor público do Ministério da Saúde, e sobre todas essas circunstâncias expostas no dia de hoje.
Onyx também disse que o governo pedirà à CGU Writing Studio só 300 mil doses, menos que as 4 milhões previstas para o primeiro embarque no contrato.
Elcio Franco afirmou que houve um erro, posteriormente corrigido, sobre o pagamento antecipado, mas disse que a previsão sempre foi de 3 milhões de doses.
— Ele (documento) foi recebido pelo Ministério da Saúde em 18 de março. Ele previa o pagamento antecipado, mas já previa 3 milhões de doses, diferente do que andou circulando pelos veículos de mídia como fake news. E nós temos a retificação desse documento, que foi recebida pelo ministério (em) 23 de março, também prevendo 3 milhões de doses, mas aí prevendo pagamento conforme previsto em contrato.
Fonte: Extra