Blog do Adilson Ribeiro

Sexta-Feira – 21:17 – Estudante de medicina denuncia colega de curso por racismo, em São Paulo. Veja Abaixo:

O estudante de medicina Thiago Fuzatti, de 23 anos, denunciou à polícia um colega de curso que o teria impedido de entrar em um elevador da Universidade São Judas Tadeu, em Cubatão, no litoral de São Paulo. O universitário afirma que, segundo o agressor, ele teria sido proibido de entrar por ser, além de negro, “sujo e fedido”.
A agressão verbal foi testemunhada por outros colegas do estudante, que o acompanharam até a delegacia para registrar um boletim de ocorrência por racismo. Ele seria vítima de perseguição por parte do suposto agressor desde que ambos ingressaram na universidade, em 2019.
O caso ocorreu na manhã de ontem, na volta do intervalo entre as aulas. O universitário estava acompanhado de outros estudantes quando tentou entrar no elevador e foi impedido pelo rapaz. “Ele disse que eu não podia entrar porque eu era sujo e fedido. Eu segurei a porta do elevador e exigi que ele me pedisse desculpas. Mas ele ficou rindo. Minutos depois, ele saiu e caminhou para as escadas, dizendo: ‘você é sujo mesmo, seu preto'”.
Fuzatti contou ao UOL que o rapaz que o ofendeu é branco, loiro, rico e tem uma namorada influencer de olhos azuis. Ele cursa o mesmo semestre que ele, mas em turmas diferentes. Eles participam, porém, de algumas aulas na mesma classe, o que torna as coisas ainda mais difíceis.
“Ele faz o tipo ‘heterotop’. É fortão, faz crossfit, é metido a machão, ofende colegas nossas que são gordinhas, diz que não adianta pobre tomar Coronavac porque nunca vai pegar avião, coisas desse tipo. Espero que a Justiça seja feita. Ele gosta de fazer os outros sofrerem, então que sinta na pele como é isso”, resumiu. Essa não é a primeira vez que o estudante é vítima das agressões do colega. O rapaz supostamente o acusaria regularmente de só estar cursando medicina por conta do programa de cotas raciais. Há seis meses, chegou a perguntar para a namorada da vítima como ela podia namorá-lo, afinal, ele seria, além de negro, “sujo”.
“Ele não estuda por cotas raciais, eu pago integralmente as mensalidades”, afirmou ao UOL a mãe de Thiago, a advogada Márcia Fuzatti, que soube do ocorrido quando o filho telefonou para ela, chorando, ontem pela manhã, contando o que aconteceu. “Meu filho é um aluno excelente. Ele é muito dedicado, suas notas sempre são altas. E esse rapaz vive dizendo que ele cola nas provas, que ele não pode ser inteligente, o que é uma mentira”.
O UOL tentou contato com o universitário que teria agredido o colega de classe em busca de respostas, por telefone e mensagens de texto, mas, até o momento, ele ou um defensor apontado não retornaram as tentativas da reportagem. O espaço segue aberto para atualizações, tão logo esclarecimentos sejam prestados..
Márcia procurou um amigo, advogado criminalista, que abriu um processo para pedir a prisão preventiva do estudante de medicina que teria agredido Thiago. No boletim de ocorrência, lavrado pelo delegado Fábio Guerra, da 1ª DP de Cubatão, a natureza do crime aparece como “preconceito de raça ou de cor”, citando a lei 7716/89, que dispõe sobre os crimes de racismo. Em seu artigo 11º, ela determina pena de um a três anos e reclusão a quem “impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos”.
“A sociedade não aceita mais esse tipo de conduta. É imprescindível o combate ao preconceito, ainda mais na situação atual que vive o País”, afirmou a mãe do estudante, lembrando da emoção que sentiu ao saber da reação dos colegas de faculdade do filho em relação ao ocorrido. Segundo Thiago, que também é vice-presidente da Liga de Medicina Esportiva da universidade, eles se recusaram a permanecer na classe com o suposto agressor e o enviaram, assim como fizeram vários professores e funcionários, dezenas de mensagens de solidariedade.
“Espero que ele pense duas vezes antes de ser prepotente e arrogante com outras pessoas novamente. Isso não é por mim, porque tenho cabeça boa e, na real, não me atinge. Mas quando ele toma atitudes como essa, está atingindo toda uma comunidade. Que sirv Writing Studio ronavac porque nunca vai pegar avião, coisas desse tipo. Espero que a Justiça seja feita. Ele gosta de fazer os outros sofrerem, então que sinta na pele como é isso”, resumiu. Essa não é a primeira vez que o estudante é vítima das agressões do colega. O rapaz supostamente o acusaria regularmente de só estar cursando medicina por conta do programa de cotas raciais. Há seis meses, chegou a perguntar para a namorada da vítima como ela podia namorá-lo, afinal, ele seria, além de negro, “sujo”.
“Ele não estuda por cotas raciais, eu pago integralmente as mensalidades”, afirmou ao UOL a mãe de Thiago, a advogada Márcia Fuzatti, que soube do ocorrido quando o filho telefonou para ela, chorando, ontem pela manhã, contando o que aconteceu. “Meu filho é um aluno excelente. Ele é muito dedicado, suas notas sempre são altas. E esse rapaz vive dizendo que ele cola nas provas, que ele não pode ser inteligente, o que é uma mentira”.
O UOL tentou contato com o universitário que teria agredido o colega de classe em busca de respostas, por telefone e mensagens de texto, mas, até o momento, ele ou um defensor apontado não retornaram as tentativas da reportagem. O espaço segue aberto para atualizações, tão logo esclarecimentos sejam prestados..
Márcia procurou um amigo, advogado criminalista, que abriu um processo para pedir a prisão preventiva do estudante de medicina que teria agredido Thiago. No boletim de ocorrência, lavrado pelo delegado Fábio Guerra, da 1ª DP de Cubatão, a natureza do crime aparece como “preconceito de raça ou de cor”, citando a lei 7716/89, que dispõe sobre os crimes de racismo. Em seu artigo 11º, ela determina pena de um a três anos e reclusão a quem “impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos”.
“A sociedade não aceita mais esse tipo de conduta. É imprescindível o combate ao preconceito, ainda mais na situação atual que vive o País”, afirmou a mãe do estudante, lembrando da emoção que sentiu ao saber da reação dos colegas de faculdade do filho em relação ao ocorrido. Segundo Thiago, que também é vice-presidente da Liga de Medicina Esportiva da universidade, eles se recusaram a permanecer na classe com o suposto agressor e o enviaram, assim como fizeram vários professores e funcionários, dezenas de mensagens de solidariedade.
“Espero que ele pense duas vezes antes de ser prepotente e arrogante com outras pessoas novamente. Isso não é por mim, porque tenho cabeça boa e, na real, não me atinge. Mas quando ele toma atitudes como essa, está atingindo toda uma comunidade. Que sirva de lição para o resto da vida”, afirmou o universitário.
Amiga pessoal de Thiago, a vice-presidente do Centro Acadêmico da Universidade São Judas, Ana Luíza Bernardes, se diz estarrecida com o acontecido. Ela foi uma das pessoas que acompanharam o estudante até a delegacia para formalizar a queixa. “Ele é uma pessoa incrível, com o coração muito bom, não merecia passar pelo que passou. E eu tenho certeza que a mobilização dos alunos contra o agressor foi o que o motivou a dar prosseguimento à denúncia. Quem não se manifesta a favor de quem sofre a injúria, acaba dando forças ao opressor”..
Por meio de nota, a Universidade São Judas Tadeu declarou que repudia qualquer atitude discriminatória realizada contra qualquer pessoa, dentro ou fora da comunidade acadêmica. Sobre o fato ocorrido, a instituição informa que realizou o acolhimento imediato ao estudante e instaurou uma sindicância para apurar os fatos e tomar as providências cabíveis.
Fonte: UOL

Um comentário sobre “Sexta-Feira – 21:17 – Estudante de medicina denuncia colega de curso por racismo, em São Paulo. Veja Abaixo:

  1. sabedoría

    deíxa eu falar uma coísa para você prímeíro você e uma jovem muíto boníto eles não deícharo você entrar no elevador porquê eles era nemos dogue você e poríço gue eles não deícharão vocêr entrar o ímportante você já entrou na medícína JESUS CRÍSTO ele tembém foí chmado de ladão síga sua careíra com muíto suseso eles haínda vão presísar de você para eles poderem andar no seu avíão

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