Blog do Adilson Ribeiro

Quinta-Feira – 22:30 – Subprocuradores defendem freio a atentados à democracia. Veja Abaixo:

Membros da PGR se manifestaram diante da inércia do procurador-geral, Augusto Aras, em relação aos atos do 7 de Setembro

Em um manifesto publicado nesta quinta-feira (9), 31 subprocuradores-gerais da República afirmam que é preciso uma “atuação firme, serena e intransigente das instâncias competentes de controle e responsabilização no sentido de refrear os atentados ao Estado democrático de Direito”.

O texto foi publicado em meio à inércia do procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, que ignorou os discursos do presidente Bolsonaro e afirmou que “as manifestações do 7 de Setembro foram a expressão de uma sociedade plural e aberta, características de um regime democrático”. Aras ainda chamou a manif Writing Studio uma festa cívica comemorativa do Dia da Independência, tratou-se, na verdade, de tristes demonstrações de desapreço aos valores fundamentais da democracia, que desonraram o sentimento patriótico de um inteiro país”, afirmaram, dizendo ainda que “em meio a este estado absurdo de anormalidade, é preciso firmemente denunciar e repudiar tais atitudes”.

“Nos rotineiros tempos de Estado democrático de Direito, nós, membros do Ministério Público Federal, afeiçoamo-nos à institucionalidade, ao culto prioritário da lei e à sua fiel execução. Transposta, todavia, esta curial fronteira, cabe-nos apontar para o grave momento a que poderemos chegar, caso rompa-se peremptoriamente a barreira da institucionalidade. As instituições estão sendo quotidianamente vilipendiadas; os valores constitucionais aviltados”, alertaram.

O grupo ressaltou que testemunha-se, desde o fim da militar, na década de 1980, uma “inédita marcha rumo ao obscurantismo, sombreada pela pregação da polarização e da intolerância, desviando as atenções dos graves problemas que afligem o cotidiano – crise hídrica, desemprego, calamidade sanitária, inflação, acentuada degradação ambiental e outros problemas”.

“A cidadania, o país e o Estado de Direito não deveriam inquietar-se com tal tipo de fermentação daninha, mas sim com a extensa lista de infortúnios sociais e econômicos que nos golpeiam e vão fragilizando o país”, frisaram.

 

Fonte: R7 Notícias

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