Blog do Adilson Ribeiro

Sexta-Feira – 22:19 – Réveillon 2022 no Rio: comitê científico estadual estuda alternativas para a festa na orla de Copacabana. Veja Abaixo:

Em parecer preliminar, o Grupo Técnico de Assessoramento a Eventos de Saúde Pública, junta de especialistas que auxiliam a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro em decisões sobre a pandemia de Covid-19, não recomendou a realização da festa de réveillon de Copacabana em seu formato clássico: com grandes aglomerações na orla da praia, todo mundo sem máscara. Os técnicos da pasta estudam, além do próprio cancelamento do evento, formatos alternativos para as comemorações — como o uso obrigatório de máscaras ou a redução do número de pessoas presentes.

A questão foi discutida numa reunião que aconteceu nesta quinta-feira, segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe. A conclusão da pasta foi de que, a princípio, a realização das festas de Copacabana em seu formato clássico é temerária.

— No meu entendimento, essa decisão, que não é definitiva, é baseada em incertezas, que certamente, ao longo das próximas semanas, a gente vai compreender melhor o comportamento dessa nova linhagem. O combinado é que essa decisão vai ser postergada por mais alguns dias. Em havendo mudança nesse cenário, isto é, tendo melhores respostas, vamos poder tomar a melhor decisão — diz o secretário.

Uma nova reunião do grupo deve acontecer na próxima quarta-feira. Chieppe informa que o posicionamento definitivo da Secretaria de Estado de Saúde (SES) pode sair até na própria véspera do réveillon, mas a intenção é reunir informações suficientes para subsidiar a decisão do governador Cláudio Castro e das prefeituras até o dia 15.

Para isso, no entanto, a SES e seus assessores técnicos precisam de dados sobre diferentes aspectos da nova cepa, como sua agressividade, sua letalidade e, sobretudo, seu impacto sobre a proteção conferida pelas vacinas.

Assim que tiver um parecer firmado, a ideia da secretaria, informa Chieppe, é definir com gestores dos municípios — especialmente os da capital, responsável pela organização da festa na orla de Copacabana, na Zona Sul — se as comemorações vão mesmo acontecer e qual modelo elas terão.

Isso porque a discussão dos especialistas que assessoram a SES não se restringe a um possível cancelamento das festas de réveillon. A pasta já debateu outros formatos de eventos para a virada — como um réveillon na orla com públic Writing Studio grandes aglomerações na orla da praia, todo mundo sem máscara. Os técnicos da pasta estudam, além do próprio cancelamento do evento, formatos alternativos para as comemorações — como o uso obrigatório de máscaras ou a redução do número de pessoas presentes.

A questão foi discutida numa reunião que aconteceu nesta quinta-feira, segundo o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe. A conclusão da pasta foi de que, a princípio, a realização das festas de Copacabana em seu formato clássico é temerária.

— No meu entendimento, essa decisão, que não é definitiva, é baseada em incertezas, que certamente, ao longo das próximas semanas, a gente vai compreender melhor o comportamento dessa nova linhagem. O combinado é que essa decisão vai ser postergada por mais alguns dias. Em havendo mudança nesse cenário, isto é, tendo melhores respostas, vamos poder tomar a melhor decisão — diz o secretário.

Uma nova reunião do grupo deve acontecer na próxima quarta-feira. Chieppe informa que o posicionamento definitivo da Secretaria de Estado de Saúde (SES) pode sair até na própria véspera do réveillon, mas a intenção é reunir informações suficientes para subsidiar a decisão do governador Cláudio Castro e das prefeituras até o dia 15.

Para isso, no entanto, a SES e seus assessores técnicos precisam de dados sobre diferentes aspectos da nova cepa, como sua agressividade, sua letalidade e, sobretudo, seu impacto sobre a proteção conferida pelas vacinas.

Assim que tiver um parecer firmado, a ideia da secretaria, informa Chieppe, é definir com gestores dos municípios — especialmente os da capital, responsável pela organização da festa na orla de Copacabana, na Zona Sul — se as comemorações vão mesmo acontecer e qual modelo elas terão.

Isso porque a discussão dos especialistas que assessoram a SES não se restringe a um possível cancelamento das festas de réveillon. A pasta já debateu outros formatos de eventos para a virada — como um réveillon na orla com público limitado por meio do controle da venda de bilhetes de metrô.

Vamos fazer a nossa reunião primeiro. Em havendo qualquer convergência com a prefeitura, a gente vai propor uma reunião conjunta para que os dois grupos possam propor alguma coisa, seja um réveillon com algumas restrições, seja a não realização de uma grande festa com aglomeração — diz Chieppe. — Debatemos, por exemplo, um réveillon com uso de máscaras, mesmo em ambientes abertos, haja vista a possibilidade de aglomeração. Também debatemos a redução do número de pessoas na orla. É possível controlar isso através dos bilhetes de metrô, por exemplo.

Para o secretário, possíveis divergências entre as Secretarias estadual e municipal de Saúde devem ser resolvidas de maneira técnica, com discussão entre os assessores de ambas as pastas. Chieppe diz ainda que cabe à SES emitir uma recomendação especializada aos municípios, que podem segui-la ou não.

A discordância vai ser sempre técnica. Por isso a possibilidade de a gente reunir os dois grupos para que haja maior convergência possível. Estamos falando de decisões que são tomadas com base na opinião dos especialistas. Então imaginamos também que esses especialistas convirjam em função do conhecimento científico que se tem — afirma. — A tendência da SES é emitir, em função do que ela entender como correto, recomendações às prefeituras, que podem eventualmente seguir ou não essas recomendações. Nossas recomendações serão emitidas através de resolução.

A incógnita do réveillon

Canceladas em pelo menos 15 capitais, inclusive São Paulo, as comemorações do ano novo são incertas no Rio, frente à possível chegada da variante Ômicron. O município descartou nesta sexta-feira um caso suspeito da linhagem.

Já o Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC) do município do Rio, equivalente ao grupo técnico que assessora a SES, defendeu, após reunião na segunda-feira, que os atuais planos da prefeitura para o réveillon sejam mantidos, caso o cenário epidemiológico da Covid-19 não se altere.

Nesta quarta-feira, o prefeito Eduardo Paes reafirmou que a decisão será técnica e se dará em consonância com o governo estadual. Ele disse que a vinda da Ômicron é “inevitável” (tal como afirmou Chieppe dias antes), mas que ainda são necessários mais dados para definir qual será seu impacto sobre o cronograma de festas da cidade.

Para o governador Cláudio Castro, a decisão sobre a realização do réveillon deve ser tomada ainda na primeira quinzena de dezembro. Ele também já afirmou que o posicionamento do governo estadual sobre o assunto será 100% técnico, e não político.

 

 

Fonte: Extra

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