O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, João Doria, classificou como “crime” a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que as mortes de crianças por covid-19 não estão em nível que demande “decisões emergenciais”. A fala vem em um momento no qual o governo federal é pressionado a iniciar a vacinação contra a doença na faixa etária entre 5 e 11 anos, já autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Não há patamar aceitável de óbitos para crianças, @mqueiroga2 (perfil do ministro da Saúde no Twitter)! Isso é crime. Vacinas salvam crianças e adultos. Salvam até os loucos negacionistas”, criticou Doria em publicação no Twitter na tarde desta quinta-feira, 23.
A vacinação contra covid-19 é um dos flancos na disputa política entre o governador e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista, a Coronavac é uma das principais plataformas de campanha do tucano, que tenta se colocar junto ao eleitorado como alguém que tentou trazer a vacina para o País Writing Studio adultos. Salvam até os loucos negacionistas”, criticou Doria em publicação no Twitter na tarde desta quinta-feira, 23.
A vacinação contra covid-19 é um dos flancos na disputa política entre o governador e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista, a Coronavac é uma das principais plataformas de campanha do tucano, que tenta se colocar junto ao eleitorado como alguém que tentou trazer a vacina para o País, enquanto Bolsonaro se negava a comprá-la.
Recentemente, Doria voltou a atacar o presidente e o Ministério da Saúde, desta vez por causa da imunização de crianças entre 5 e 11 anos. Ele autorizou que o Estado de São Paulo fizesse tratativas com a Pfizer para a compra de vacinas para essa faixa etária.
De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, ao menos 1.148 crianças de 0 a 9 anos já morreram de covid-19 no Brasil desde o início da pandemia. O número corresponde a 0,18% dos óbitos pelo coronavírus, mas já supera o total de mortes infantis por doenças com vacinas existentes, como mostrou reportagem do Estadão/Broadcast Político.
“Os óbitos em crianças (por covid-19) estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, favorece o Ministério da Saúde, que tem que tomar suas decisões em evidências científicas de qualidade”, declarou Queiroga a jornalistas em frente à pasta nesta quinta.
Fonte: ISTOÉ
Quatro anos apocalípticos entre o poder e a sepultura.
Da vassalagem destoante da vida ao fascínio pela morte de um romantismo insano.
Em 2018, havendo aberto as urnas, os brasileiros olharam, e eis um poder amarelo, pálido, e quem se apossou dele tinha por nome MORTE; e a SEPULTURA o seguia. Querer se passar pelo quarto cavaleiro do apocalipse, aí é que está o jogo da morte. Como se sacrifica coisas aos ídolos, os brasileiros estão sendo sacrificados no altar dos suseranos e no altar dos seus vassalos. Vemos, hoje, no Brasil, uma flagrante crise moral pela ausência de caráter humano dos dirigentes políticos e dos seus comandados.
Quando um povo começa a ser devorado pelo seu representante maior, neste caso, um tirano; começa a despertar na consciência dos honestos o dever de dá fim à crueldade desse poder amarelo, pálido cujo nome é morte. Todo tirano quer o poder pelo poder. Todo aquele que reproduz a vontade de um tirano é como um vassalo preste a matar pelo seu suserano. O Brasil vive hoje no plano mais baixo da insanidade humana de quem nos governa. Mas, em 2022, o povo pode mudar o rumo da história de um brasil fúnebre, um brasil triste. Um poder amarelo, pálido e personificado em uma pessoa cujo nome á MORTE, não deve ter mais espaço no cenário político brasileiro.
Não precisamos de um negociante da morte.
“A liberdade moral, como a liberdade política, como tudo que tem qualquer valor neste mundo, deve ser conquistada por luta imensa e defendida sem cessar. É a recompensa dos fortes, dos capazes, dos perseverantes. Ninguém é livre se não merecer ser livre. A liberdade não é nem direito, nem fato: é uma recompensa, a recompensa mas alta, mais fecunda em felicidade”.
Em 2022, voltará a hora de escolhermos entre a vida e a morte. Entre a tristeza e a felicidade. Entre o chorar e o sorrir.
No jogo político, está em nossas mãos a nossa recompensa.